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Projeto fortalecerá conservação dos manguezais

Publicado: Quinta, 09 Fevereiro 2006 22:00 Última modificação: Quinta, 09 Fevereiro 2006 22:00

Gerusa Barbosa

O secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, informou que o Projeto GEF Manguezal, lançado nesta sexta-feira (10), em Brasília, será desenvolvido com a participação de um conjunto amplo de instituições de pesquisa, universidades, órgãos federais, estaduais e municipais e de comunidades locais. Para Capobianco, a iniciativa dará melhor visibilidade e mais perspectivas de oportunidades. "É um projeto que o governo brasileiro se orgulha de ter viabilizado junto com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e com diferentes instituições", ressaltou. O projeto objetiva fortalecer o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) em sua capacidade de promover a conservação e uso sustentável de ecossistemas manguezais no Brasil.

Os recursos previstos para a execução do projeto nos próximos quatro anos são de US$ 15 milhões, dos quais US$ 5 milhões virão de doação do GEF (Fundo para o Meio Ambiente Mundial) e US$ 10 milhões de contrapartida brasileira. Capobianco disse que US$ 330 mil, já adiantados pelo GEF, estão sendo utilizados desde dezembro no processo de detalhamento e de ajustes do projeto, identificando com precisão quais comunidades, municípios, entre outros atores, terão apoio do programa. Também será realizada capacitação e trabalhada a gestão efetiva e integrada de unidades de conservação em áreas de manguezais, prevista no SNUC.

Para Capobianco, o projeto fortalecerá a fiscalização em áreas de manguezais, porque envolverá um conjunto de pessoas capazes de identificar problemas e ações predatórias, contribuindo, assim, para ajudar na atuação mais eficiente dos órgãos estaduais e federal. De acordo com o secretário, o objetivo do projeto é associar conservação dos manguezais com aumento da geração de emprego e renda, agregando o valor aos produtos extraídos do mangue, como ostras, caranguejos, mexilhões, entre outros. Muitas vezes esses produtos são retirados de forma predatória por que há muita pressão do mercado consumidor, informou. Ele salientou que o aprimoramento do processo, com normas ambientais adequadas, e exploração com melhor qualidade resultarão no aumento do valor do produto e diminuirá a pressão sobre o ecossistema.




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