A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, recebeu nesta segunda-feira (30) representantes do comitê executivo da Rede de Fundos Ambientais da América Latina e Caribe (RedLac), uma organização com sede no Peru, formada por 24 fundos ambientais, de 14 países. A comitiva está em Brasília para tratar dos preparativos da assembléia-geral da organização, que acontecerá em novembro, no Brasil.
A RedLac investe cerca de US$ 800 milhões em projetos de conservação e uso sustentável dos recursos naturais. No Brasil, os parceiros são o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e uma das principais iniciativas é o Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa). "Além disso, a RedLac, uma das primeiras redes do gênero a ser fundada no mundo, em 1999, é modelo para a Rede Brasileira de Fundos Sócio-Ambientais, que está em fase de implementação e deve ser anunciada ainda neste primeiro semestre", destaca o diretor do FNMA, Elias Araújo.
De acordo com o presidente da rede, Alberto Paniagua, a RedLac também tem interesse em participar como observador da 8ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP8), de 20 a 31 de março, em Curitiba. "Queremos transformar os fundos em mecanismos reconhecidos para implementação da Convenção", informa. Paniagua destaca que a RedLac já implementou mais de 3.000 projetos na América Latina e Caribe, "representando um percentual considerável dos recursos financeiros que são destinados à conservação da biodiversidade".
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