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Normas para manejo florestal na Amazônia terão contribuições da sociedade

As novas normas de manejo florestal da Amazônia, que entrarão em vigor já na safra de madeira de 2006, estarão em Consulta Pública até 24 de fevereiro. As sugestões e críticas para a proposta podem ser encaminhadas pela Internet.
Publicado: Quarta, 25 Janeiro 2006 22:00 Última modificação: Quarta, 25 Janeiro 2006 22:00

Regina Rabelo

A nova proposta de regulamentação do manejo florestal da Amazônia estará aberta à Consulta Pública, no site do Programa Nacional de Florestas, até o dia 24 de fevereiro. A nova proposta integra as normas que estarão em vigor na safra de madeira de 2006. Qualquer pessoa pode contribuir com sugestões, análises e críticas.

O documento aberto à consulta pública foi formulado pelas diretorias do Programa Nacional de Florestas (Diflor), do Ministério do meio Ambiente (MMA), e de Florestas (Diref), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), com base em consultas a diversos segmentos da sociedade, a partir de novembro de 2004. Técnicos e cientistas que trabalham na Amazônia, empresários do setor, representantes de instituições governamentais e não-governamentais apresentaram sugestões durante cinco oficinas promovidas em Brasília, Belém, Manaus, Rio Branco e Cuiabá, no ano passado.

O principal objetivo da proposta de revisão é promover o manejo florestal, melhorando a qualidade técnica dos Planos de Manejo Florestal (PMFS), assim como de sua análise e monitoramento pelo Ibama. De acordo com o gerente de uso sustentável dos recursos florestais do MMA, Joberto de Freitas, a revisão das normas permitirá o aprimoramento de procedimentos de atendimento aos usuários que desejam utilizar racionalmente os recursos florestais da Amazônia.

De acordo com as novas regras, o processo de aprovação dos planos terá duas etapas. Na primeira, os documentos necessários à verificação da viabilidade jurídica da propriedade para a prática do manejo florestal serão submetidos ao Ibama ou órgão ambiental competente. Só depois dessa análise, será apresentado o PMFS para análise técnica. "O desdobramento do processo em duas etapas permitirá que o proprietário não faça investimentos na elaboração do projeto sem antes ter certeza de que o imóvel está apto para o manejo florestal", ressaltou o gerente do MMA.

Os Planos de Manejo Florestal serão classificados em categorias diferenciadas pelo método de extração de madeira (mecanizada e não mecanizada) e pela capacidade técnica de execução e disponiliade de máquinas adequadas (no caso de extração mecanizada).

Segundo Joberto de Freitas, para cada categoria se permitirá uma intensidade de corte diferente, de modo a reduzir os impactos sobre a floresta remanescente, assegurando sua integridade e capacidade de produzir continuamente a cada ciclo de corte. "O objetivo é evitar altas intensidades no primeiro corte, garantindo a possibilidade de colheitas futuras e a regeneração da floresta manejada", informou.

As contribuições podem ser feitas por meio de textos com comentários gerais ou pontuais, encaminhados para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., indicando nome, profissão, organização em que atua, endereço eletrônico, cidade e estado. O material será avaliado pelo Programa Nacional de Florestas e pela Diretoria de Florestas e submetido à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

Para consulta acesse o site do Programa Nacional de Florestas .









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