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Nova campanha mundial contra o tráfico de animais silvestres

Ministros lançam Campanha Internacional contra o Tráfico de Animais Silvestres. O comércio ilegal de animais movimenta de US$ 10 a 20 bilhões por ano. É a terceira atividade ilícita do mundo, depois das armas e das drogas.
Publicado: Quarta, 18 Janeiro 2006 22:00 Última modificação: Quarta, 18 Janeiro 2006 22:00

Aida Feitosa e Gisele Teixeira

Os ministros do Meio Ambiente, Marina Silva, e das Relações Exteriores, Celso Amorim, lançam nesta sexta-feira (20) a Campanha Internacional contra o Tráfico de Animais Silvestres, às 16 horas, no Itamaraty. O objetivo da iniciativa, desenvolvida em parceria com a Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), é mobilizar a comunidade internacional no combate a essa atividade ilícita, que provoca danos irreparáveis à biodiversidade, particularmente dos países em desenvolvimento.

Atualmente, o comércio ilegal de vida silvestre movimenta de US$ 10 a 20 bilhões por ano. É a terceira
atividade ilícita do mundo, depois das armas e das drogas. O Brasil participa com cerca de 5% a 15% do total mundial.

Para mudar este quadro, embaixadas e consulados brasileiros no exterior estarão atuando na divulgação e promoção da Campanha. Representantes do Ministério do Meio Ambiente, do Ibama e da Renctas viajarão a países como Estados Unidos, Inglaterra, França e Espanha, para buscar adesão de governos e da sociedade civil internacional a essa iniciativa brasileira.Todos os postos diplomáticos do Brasil no exterior serão abastecidos com materiais informativos em inglês, francês e espanhol.

Segundo o 1º Relatório Nacional sobre o tráfico de animais silvestres no Brasil, produzido pela Renctas em parceria com o MMA, cerca de 38 milhões de animais são retirados ilegalmente dos ecossistemas brasileiros todos os anos. De cada 10 animais, apenas um consegue chegar às mãos do comprador final, ao passo que nove acabam morrendo durante a captura ou transporte.

Aproximadamente 40% dos animais traficados no Brasil têm como destino os mercados internacionais. Estima-se também que cerca de 350 a 400 quadrilhas organizadas realizem comércio ilegal de fauna silvestre, e dessas, cerca de 40% possuam ligações com outras atividades ilegais.

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