"Estratégias de Mobilização da Sociedade Civil" será o tema do Seminário sobre a Convenção de Estocolmo sobre os Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs), que começa neste domingo (22), na Fundacentro, em Salvador. Financiado pelos Ministérios do Meio Ambiente e da Saúde, o encontro reunirá, durante três dias, participantes do Brasil, México, Argentina e Chile.
A Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes entrou em vigor em 2004, quando também o Brasil ratificou sua adesão. O Ministério do Meio Ambiente trabalha na implementação da Convenção por meio da Secretaria de Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos (SQA).
Durante o Seminário ocorrerá também a primeira reunião do Grupo de Trabalho sobre Químicos (GT-Químicos), uma fusão do GT Rede BAN, da Rede Brasileira de Justiça Ambiental (RBJA), e do GT Segurança Química do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimento Sociais (FBOMS).
Poluentes orgânicos persistentes são substâncias químicas que possuem carbono e cloro na sua cadeia química. Permanecem por muitos anos no meio ambiente, alcançam vários níveis da cadeia alimentar e se acumulam nos diferentes organismos. Podem ser transportadas a longas distâncias, acarretando danos ao meio ambiente e à saúde humana em locais distantes da fonte de lançamento original. Estão na lista de discussões da Convenção doze substâncias: os agrotóxicos Aldrin, Clordano, Mirex, DDT, Dieldrin, Endrin, Heptacloro, Toxafeno; os produtos industriais Hexaclorobenzeno e PCBs; e de produção não intencional Dioxinas e Furanos.
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