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Oficinas integram programas do projeto de revitalização

Publicado: Sábado, 03 Dezembro 2005 22:00 Última modificação: Sábado, 03 Dezembro 2005 22:00

Gisele Texeira

O engenheiro agrônomo Roberto Kennedy dos Santos, diretor de Meio Ambiente da prefeitura de João Pinheiro (MG), a 420 quilômetros de Belo Horizonte, viajou para Paulo Afonso, na Bahia, para participar do 1º Festival EcoCultural da Revitalização do São Francisco. Ele foi um dos integrantes da oficina sobre Agenda 21. "Vim para aprender como implantar esse processo de planejamento de um futuro mais sustentável na minha cidade e conhecer os envolvidos no  trabalho. Volto para casa com a metodologia muito clara na minha cabeça e pronto para começar a trabalhar", disse.

A oficina sobre Agenda 21 - programa de ação aprovado durante a Eco 92 e que tem o objetivo de viabilizar a adoção do desenvolvimento sustentável em todo o mundo - foi apenas uma das diversas ações do 1º Festival EcoCultural. O evento termina neste domingo (04) e ocorreu de forma simultânea em quatro cidades da Bacia: Paulo Afonso (BA), Delmiro Gouveia (AL), Canindé de São Francisco (SE) e Piranhas (AL). Coordenado pelos ministérios do Meio Ambiente e Cultura, a primeira edição do festival nasceu com o objetivo de promover ações de articulação, mobilização e integração dos diversos segmentos envolvidos no projeto de revitalização do São Francisco.

As oficinas foram um dos principais veículos para o cumprimento dessa meta. "Foram espaços importantes de debate entre o que o governo está fazendo e quais as demandas da sociedade", afirmou o secretário de Desenvolvimento Sustentável do MMA, Gilney Viana. Durante a oficina de Reforma Agrária e Agricultura Sustentável, técnicos do MMA realizaram um painel, em parceria com outras instituições governamentais, para expor as experiências e políticas públicas direcionadas a agricultores familiares e de assentamentos. "Um dos objetivos foi identificar como esse público pode se beneficiar de projetos que façam parte do programa de revitalização", explicou a assessora técnica Ivanise Knapp. "A idéia é também levar sustentabilidade aos assentamentos já existentes", completou Gilney Viana.

Na área de educação ambiental, um dos eventos mais concorridos foi o encontro de Salas Verdes da Bacia do São Francisco. Participaram representantes de 10 das 16 salas existentes na região, além de pessoas de municípios ainda não envolvidos com o projeto. "Nosso objetivo foi divulgar a proposta e estimular a adesão de novos parceiros", explicou Mariana Dourado, coordenadora da iniciativa, desenvolvida pela Diretoria de Educação Ambiental do MMA.

 

As Salas Verdes são espaços dedicados ao delineamento e desenvolvimento de atividades de caráter educacional voltada à temática ambiental, tendo como uma das principais ferramentas a divulgação e a difusão de publicações sobre meio ambiente produzidas ou fornecidas pelo ministério.

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