O Tribunal Regional do Trabalho, o Jardim Botânico e a Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, são as mais recentes entidades a adotarem a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P). Um debate sobre a implementação da agenda será realizado nesta segunda-feira (28), na Escola Nacional de Saúde Pública (Rua Leopoldo Bulhões, 1480; Manguinhos; RJ), a partir das 9h. Participará do evento a coordenadora da agenda, Patrícia Grazinoli, do Ministério do Meio Ambiente. O seminário é aberto a todos interessados e não é necessária inscrição.
A A3P é um projeto do Ministério do Meio Ambiente iniciado em 1999 para difundir em órgãos da administração pública federal, estadual e municipal a necessidade e as formas para que seja reduzido o consumo de energia elétrica, água e papel e de outros recursos. Também são incentivadas a coleta seletiva, a reciclagem e as compras de empresas que respeitem as legislações ambiental e trabalhista, por exemplo. A adesão é sempre voluntária. Cerca de 40 órgãos públicos de onze estados, a maioria do Distrito Federal, já adotaram a agenda. "O programa funciona de forma simples e prática, daí o crescente número de organismos que vem adotando a agenda", disse Patrícia Grazinoli.
Nos próximos dias, a A3P firmará acordo com a Cooperativa de Catadores de Lixo do Distrito Federal para que o papel e papelão descartados pelo ministérios do Meio Ambiente e da Cultura sejam repassados à entidade. O material será recolhido diariamente pelos catadores. Em um ano, foram coletadas cerca de 149 toneladas brutas de papel, papelão e jornal nos dois ministérios. Com a parceria, cerca de 120 famílias serão beneficiadas.
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