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Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável ganha página na internet

Publicado: Quinta, 20 Outubro 2005 22:00 Última modificação: Quinta, 20 Outubro 2005 22:00
Aproveitando a data comemorativa do Dia das Nações Unidas, 24 de outubro, o órgão gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, composto pelos ministérios do Meio Ambiente e da Educação, inaugura nesta segunda-feira página na internet com mais de 80 documentos, produzidos em vários países, sobre a Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, instituída em janeiro deste ano.

O objetivo é disponibilizar o maior número possível de informações, em português, sobre a iniciativa das Nações Unidas. Os textos, apresentados em seqüência cronológica, permitem traçar a trajetória histórica do surgimento da educação para o desenvolvimento sustentável até a oficialização da Década.

Em www.deds.cjb.net , estão disponíveis tratados, declarações, cartas de compromisso, resoluções e manifestos sobre a Década, além de documentos relativos às iniciativas a serem integradas na implementação da proposta, como a Década das Nações Unidas da Alfabetização, o Plano de Ação de Dakar de Educação para Todos e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. A página contém também propostas e projetos de implementação dessas iniciativas, adaptados à realidade brasileira e/ou latino-americana e arquivos complementares como livros, relatórios e apresentações em power point.

Os principais documentos são acompanhados de sinopses e todos os arquivos podem ser baixados. Os interessados encontrarão ainda uma seção com atalhos úteis para páginas semelhantes, na internet, com informações produzidas por outras entidades.

De acordo com o diretor de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Marcos Sorrentino, a página foi concebida para democratizar a informação, auxiliar a formação de coletivos educadores e dar subsídios à formulação e gestão de políticas educativas voltadas à sustentabilidade. Quanto às críticas a respeito da conveniência ou não da substituição do vocábulo educação ambiental por educação para o desenvolvimento sustentável, Sorrentino afirma que a transparência e a democratização das informações tornam-se ainda mais estratégicas para qualificar a compreensão e o debate em torno dos limites e possibilidades da iniciativa das Nações Unidas.


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