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Brasil quer acordo para proteger regiões alagáveis

Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai começam debate para garantir que ações de cada país no Sistema de Áreas Úmidas Paraguai-Paraná não tragam prejuízos ambientais e econômicos às nações vizinhas.
Publicado: Quinta, 11 Agosto 2005 21:00 Última modificação: Quinta, 11 Agosto 2005 21:00

 A sobrevivência do Pantanal brasileiro depende do regime de cheias e vazantes. O sobe e desce das águas avança sobre a maior planície inundável do planeta, dita o ritmo da vida e alimenta culturas e economias. O Pantanal, nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, é a porção inicial de um imenso corredor alagável de água doce (imagem ao lado), que abrange cinco países. A região é abastecida principalmente pelos rios Pilcomayo, Paraná e Paraguai. Os dois últimos se unem para formar o Rio da Prata, que deságua no Oceano Atlântico.

Muitos locais ao longo dos 400 mil quilômetros quadrados (área maior que a do Japão) desse corredor têm grande importância ecológica e científica, sendo reconhecidos como reservas da biosfera, sítios ramsar ou parte do patrimônio mundial natural. No Brasil, os sítios ramsar do Parque Nacional do Pantanal e da Reserva Particular do Sesc Pantanal fazem parte do corredor.

Além do valor ambiental, essas áreas garantem o sustento de mais de 20 milhões de pessoas que lá vivem, incluindo povos tradicionais e indígenas.

Para iniciar um debate oficial que leve a uma forte cooperação entre os países voltada ao desenvolvimento sustentável da região, o governo brasileiro promove, de 15 a 17 de agosto, o primeiro encontro sobre o Sistema de Áreas Úmidas Paraguai-Paraná. O evento será no Sesc Pantanal, em Poconé (MT). Veja programação abaixo. 

Representantes do Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina, Uruguai e de organizações não-governamentais estarão presentes. O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Claudio Langone, a responsável técnica pela Convenção Ramsar no Brasil, Maria Carolina Hazin, também do Ministério, e o diretor de Ecossistemas do Ibama, Valmir Ortega, participarão do evento. 

Para o Brasil, é importante garantir que ações de cada país, em áreas como transporte, energia, mineração e agricultura, por exemplo, não tragam prejuízos ambientais e econômicos às nações vizinhas.

Programação

Segunda-feira (15)

8h30
1. Apertura y bienvenidas: autoridades del Ministerio del Medio Ambiente, Convención de Ramsar e Ibama
2. Alianza Sistema Paraguay-Paraná de Humedales
3. Adopción de la Agenda

9h30
4. Propuesta de establecimiento de programa para el Sistema de Humedales Paraguay-Parana  Histórico

10h30
5. Apresentación de iniciativas gubernamentales multilaterales en el ámbito de la Cuenca del Plata
a) Comisión Intergubernamental de la Cuenca y el Programa Marco para Gestión de los Recursos Hídricos
b) Programa Alto Paraguay
c) Proyecto Aqüífero Guarani

14h
6. Presentación de otras iniciativas gubernamentales en el ámbito del Sistema Paraguay-Parana:
a)Argentina
b)Bolivia
c)Brasil
d) Paraguay
e) Uruguay

17h15
Discusión

Terça-feira (16)

8h30
7. Presentación de iniciativas no gubernamentales en el ambito del Sistema de Humedales Paraguay-Parana
a. Argentina
b. Bolivia
c. Brasil
d. Paraguay
e. Uruguay

11h15
Discusión

14h
8. Presentación de iniciativas de organizaciones no- gubernamentales internacionales y de organizaciones multilaterales

15h
9. Discusión sobre la documentación base para el establecimiento de un programa para el Sistema de Humedales Paraguay-Paraná y aprovación de la Carta de Poconé

Quarta-feira (17)

8h30
10. Elaboración de documentación base para el Grupo de Trabajo y directrices para el Plan de Acción para cooperación en el ámbito del Sistema Paraguay-Paraná

17h30
11. Conclusiones y recomendaciones

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