Entre 15 e 19 de agosto, a Câmara Técnica do Componente Mata Atlântica do Subprograma Projetos Demonstrativos (PDA) se reunirá, em Brasília, para debater os projetos selecionados para a conservação da Mata Atlântica, o bioma mais ameaçado do País e o segundo mais ameaçado do mundo, atrás apenas das quase extintas florestas da Ilha de Madagascar, na Costa da África.
A câmara analisará 87 grandes projetos, com valores entre R$ 70 mil e R$ 500 mil. Esses terão pareceres definidos e discutidos por 41 especialistas de instituições públicas, ONGs e instituições de ensino e pesquisa, distribuídas em quatro câmaras temáticas: ecoturismo, unidades de conservação, recuperação florestal e microcorredores ecológicos. Em seguida, esses projetos serão encaminhados para a Comissão Executiva do PDA, que se reunirá em setembro para definição final dos projetos que receberão recursos do PDA.
No total, 166 propostas foram encaminhadas ao PDA, sendo 95 selecionadas na primeira fase. Além dos 87 grandes projetos, outros oito pequenos projetos, de até R$ 70 mil, também foram pré-selecionados. No dia 10, um Colegiado formado pela Secretaria Técnica do PDA e por representantes do Grupo de Trabalho Amazônico e Rede Mata Atlântica discutirá a aprovação ou não dos pequenos projetos.
O Subprograma Projetos Demonstrativos iniciou suas atividades em 1995, sendo um dos componentes do Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7) com maior tempo de implementação. O PDA aprovou, até abril de 2004, 194 projetos, sendo 147 na Amazônia e 47 na Mata Atlântica. Entre esses, 170 projetos estão finalizados e 22 estão em execução. Em 2005, já aprovou outros 24 projetos, somando R$ 9,8 milhões, e outras 17 ações pelo Projeto Alternativas ao Desmatamento e às Queimadas (Padeq).
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