Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > InforMMA > Equipe do MMA visita aldeias indígenas do Ceará
Início do conteúdo da página

Notícias

Equipe do MMA visita aldeias indígenas do Ceará

Publicado: Segunda, 02 Maio 2005 21:00 Última modificação: Segunda, 02 Maio 2005 21:00

Gerusa Barbosa

Técnicos do Ministério do Meio Ambiente estão em visita técnica no Ceará nas áreas prioritárias para atendimento do Programa Carteira Indígena, da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável. O objetivo da visita, que começou em abril, é realizar oficinas técnicas com as comunidade para apoio à elaboração de projetos. Estão sendo vsitadas cerca de 12 aldeias do estado, das etnias Tapeba, Pitaguary, Tremebé, Tabajara, entre outras. Técnicos do Núcleo da Funai, no Ceará, também acompanham a equipe.
Entre agosto de 2004 e março deste ano, já foram realizadas 26 visitas técnicas em comunidades prioritárias para atendimento do programa em Alagoas, Ceará, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Acre. Em fevereiro, a equipe realizou visita especial à Terra Indígena Dourados, para apoio à elaboração de projetos nas aldeias Bororó e Jaguapiru. A ação da carteira nesses locais é articulada com a prefeitura de Dourados e instituições do governo estadual, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Funai e Funasa.
O programa recebeu 173 projeto, de agosto de 2004 a março deste ano, oriundos das várias regiões do País. Desses, 97 projetos estão aprovados pelo Grupo Gestor, com recursos de 2,3 milhões, beneficiando cerca de 5 mil famílias indígenas. A grande maioria dos projetos objetiva a produção de alimentos. Os pequenos projetos buscam viabilizar lavouras familiares, especialmente aqueles que consorciam produção de alimentos com reflorestamento e recuperação de matas ciliares e de práticas e saberes tradicionais.
A Carteira Indígena, lançada em junho de 2004, tem como parceiro o Ministério do Desenvolvimento Social. O programa visa promover a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável em comunidades indígenas, com apoio e fomento a projetos, preferencialmente apresentados por associações indígenas. Os projetos são voltados para produção sustentável de alimentos, do agroextrativismo e do artesanato, de acordo com as demandas das sociedades indígenas. Com recursos de R$ 7 milhões, o programa terá vigência de três anos (novembro de 2006). Os projetos financiados variam de R$ 10 mil a R$ 50 mil.

Fim do conteúdo da página