Considerada uma das mais marcantes visitas recebidas pelo Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, a passagem de Albert Einstein, criador da teoria da relatividade, completou 80 anos. Os registros da visita de Einstein e de sua admiração pelo arboreto, em 1925, constam do livro de visitantes do JBRJ e do livro Impressões da viagem de Einstein ao Brasil.
A visita, acompanhada pelo então presidente do Jardim Botânico, Pacheco Leão, teve momentos de descontração e deslumbramento. Por exemplo: ao ouvir de Pacheco Leão a descrição das propriedades do jequitibá (Cariniana), Einstein abraçou e beijou a gigantesca árvore.
Conforme consta do livro, uma adaptação romanceada feita por Alfredo Tiommo Tolmasquim, a partir das anotações e diários do cientista, Einstein partiu numa comitiva de sete carros fazendo um passeio pela cidade do Rio de Janeiro, até chegar ao Jardim Botânico. Ainda segundo o livro, o cientista ouviu de Pacheco Leão as histórias sobre o jequitibá, uma das maiores árvores da flora brasileira e suas aplicações tanto para construção como para uso medicinal. "Einstein estava deslumbrado com tudo o que via", disse o autor. "O Jardim Botânico e a flora, de modo geral, superavam os sonhos das 1001 noites. Tudo parecia crescer a olhos vistos", acrescentou.
No livro de visitantes do JBRJ, Albert Einstein deixou registrado o seguinte texto:
A visita ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro na agradável e amável companhia do Professor Pacheco Leão significa para mim um dos maiores acontecimentos que tive mediante impressões visuais (externas). Quero aqui mais uma vez expressar meus profundos agradecimentos.
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