A direção do Jardim Botânico do Rio de Janeiro divulgou, na sexta-feira, uma nota sobre a decisão da Companhia de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb) retirar, sem avisar, os equipamentos e os garis responsáveis pela limpeza do arboreto. Segundo a nota, o convênio entre o Jardim Botânico e a Comlurb já tinha oito anos, mas a empresa recusava-se a renová-lo. Para enfrentar o problema, a direção do Jardim Botânico decidiu deslocar, temporariamente, os jardineiros para o serviço de limpeza. Leia a seguir a íntegra da nota.
Nota
A direção do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) foi surpreendida hoje (18) com a decisão da Comlurb de retirar equipamentos e garis responsáveis pela limpeza do arboreto. Pela manhã, foram desmobilizados o escritório, vestiários, retirados todos os agentes de limpeza, além de contentores, vassouras, carrinhos e cestas necessários à manutenção.
O convênio entre o JBRJ e a Comlurb existe há oito anos. No entanto, nos últimos meses, a empresa vinha recusando-se a renová-lo e reduziu de vinte para nove o número de garis, prejudicando consideravelmente a conservação do parque. Diante dessa lamentável situação, a direção do JBRJ vai adotar medidas emergenciais, como o deslocamento temporário de jardineiros, necessários à conservação das coleções científicas e históricas, para a limpeza do Jardim. Além disso, outras medidas estão sendo estudadas para garantir condições adequadas de visitação.
Além de importante instituto de pesquisa e ensino superior, o Jardim Botânico é um dos principais pontos turísticos da cidade, atraindo mais de 400 mil visitantes por ano. A decisão de suspender unilateralmente um serviço essencial denota descaso com o patrimônio público, de interesse de toda a sociedade.
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