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Política de crédito sustentável é prioridade para SDS em 2005

Publicado: Quarta, 02 Fevereiro 2005 22:00 Última modificação: Quarta, 02 Fevereiro 2005 22:00

           A Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente definiu como uma das prioridades para este ano a elaboração de uma proposta de política de crédito sustentável e sua viabilização na esfera governamental. O objetivo é incluir a variável ambiental na política de crédito do Brasil, diz Gilney Viana, secretário de Desenvolvimento Sustentável.
          Um grupo de trabalho coordenado pelo Ministério da Fazenda e formado pro representantes dos ministérios do Meio Ambiente, Integração, Trabalho e Planejamento concluirá a proposta da nova política até o final desse semestre. No início do ano, em reunião com os bancos oficiais, o Ministério do Meio Ambiente começou a discutir a revisão do Protocolo Verde.
          Segundo o secretário,  pelo protocolo, os bancos oficiais só liberam crédito para empreendimentos que apresentem licença ambiental. O que nós queremos com a nova política é que os bancos olhem além do licenciamento. Queremos que eles analisem os impactos que os empreendimentos candidatos ao crédito podem causar, explica Gilney Viana. Com isso, a política de crédito vai priorizar e incentivar atividades amigáveis ao meio ambiente.
            BR-163  Outra prioridade da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável é a concentração de todos os planos e programas interministeriais na área da BR-163, rodovia que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA). A idéia é agregar os programas que já atuam no território, como o de Agroextrativismo, o de  gestão ambiental rural (ProGestar), o Zoneamento Ecológico-Econômico e a  Agenda 21. Os programas integram as ações do Governo Federal no Plano BR-163 Sustentável que tem como objetivo o desenvolvimento social e econômico  da região, promovendo a inclusão social e a conservação dos recursos naturais. A rodovia atravessa uma das áreas mais importantes da Amazônia em potencial econômico, diversidade social, biológica e riquezas naturais. A região abriga populações tradicionais, urbanas, agricultores familiares e mais de 30 povos indígenas, mas é, também, (no Centro-Norte do Mato Grosso) um dos pólos agrícolas mais produtivos do País, com destaque para a produção de soja.

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