O Ministério do Meio Ambiente está participando das discussões para implementação do Programa Latino- Americano e Caribenho de Educação Ambiental (Placea). A iniciativa visa estabelecer um mecanismo regional permanente para o desenvolvimento de programas e projetos, além de estimular
o intercâmbio e o apoio mútuo entre os governos dos países da América Latina e Caribe. No mês passado, especialistas em gestão pública de educação ambiental reuniram-se na Ilha Margarita, na Venezuela, para elaborar um plano de trabalho, visando a implantação do Placea. Do encontro participaram 15 países, entre eles o Brasil, representado pela Diretoria de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente.
O Programa será implementado de forma integrada à Iniciativa Latino-Americana e Caribenha para o Desenvolvimento Sustentável (Ilac), documento trabalhado no âmbito do fórum de ministros de meio ambiente da região. A plataforma de ação prevê oito eixos temáticos: acesso a recursos genéticos e distribuição eqüitativa dos benefícios; gestão de recursos hídricos na América Latina e Caribe; assentamentos humanos na América Latina e Caribe; energias renováveis; comércio e meio ambiente; instrumentos econômicos e política fiscal; mudança climática; e indicadores ambientais.
O Placea é uma oportunidade estratégica de integração regional nas ações em educação ambiental desenvolvidas na América Latina e Caribe. O Programa é uma recomendação do Foro de Ministros de Meio Ambiente da América Latina e Caribe, realizado em novembro de 2003, no Panamá. Antes de ser aprovado, no entanto, passou por um processo amplo de consultas no III Congresso Ibero-Americano de Educação Ambiental, em outubro de 2000, em Caracas, Venezuela, e no II Simpósio de Países Ibero-Americanos sobre Políticas e Estratégias Nacionais de Educação Ambiental, em junho de 2003, na cidade de Havana, Cuba.
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