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Assentamentos terão sistema de agroecologia

Publicado: Segunda, 15 Novembro 2004 22:00 Última modificação: Segunda, 15 Novembro 2004 22:00

Os ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrários vão investir R$ 5 milhões, financiados pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente, para a implantação de 20 Centros Irradiadores de Manejo da Agrobiodiversidade (CIMAs), em áreas de assentamento de reforma agrário. Os ministros Marina Silva e Miguel Rosseto lançaram o Programa Centros Irradiadores do Manejo da Agrobiodiversidade, na última sexta-feira (12), durante a Feirna Nacional da Agroindústria, Agricultura Familiar e Reforma Agrária. O objetivo é incentivar a segurança alimentar nas pequenas propriedades de agricultura familiar, promovendo a conservação de variedades de sementes tradicionais como milho, feijão e mandioca.

A proposta dos ministérios é conciliar a reforma agrária com a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais, de forma a garantir o desenvolvimento socioambiental dos assentamentos e a qualidade de vida das famílias assentadas. Os CIMAs terão como linhas temáticas principais, além do resgate, conservação e uso sustentável de sementes crioulas (tradicionais), a implantação de sistemas agroflorestais, o cultivo com plantas medicinais nativas e exóticas, o agroestrativismo sustentável e o manejo animal alternativo.

Na primeira etapa doprograma serão capacitados 350 técnicos e lideranças, beneficiando diretamente 5,5 mil famílias nos assentamentos. Os primeiros nove centros serão implantados em São Paulo, Ceará, Rio Grande do Sul, Paraná, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte, Maranhão e um englobando Goiás e Distrito Federal. O pprograma também tem como objetivo recuperar o passivo socioambiental dos assentamentos, principalmente relacionados às áreas de preservação permanente e às reservas legais, bem como recuperação de áreas degradadas.

As variedades crioulas são espécies tradicionais cultivadas por comunidades tradicionais, como povos indígenas, quilombolas e agricultores familiares. Têm grande variabilidade genética e são melhoradas pelas comunidades e adaptadas às suas condições socioculturais e ambientais.  A adaptação das sementes ao clima local garante maior produtividade.

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