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Governo e setor privado debatem água de lastro

Publicado: Quarta, 20 Outubro 2004 21:00 Última modificação: Quarta, 20 Outubro 2004 21:00

Técnicos do governo e da iniciativa privada estão reunidos, hoje e manhã (21/10 e 22/10), no Rio de Janeiro, para debater sobre a nova Convenção Internacional sobre Controle e Gestão de Água de Lastro e Sedimentos de Navios. Estão sendo discutidas, ainda, maneiras de controlar a transferência de espécies invasoras por meio da água de lastro dos navios. As primeiras conclusões do seminário, promovido em parceria pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Transpetro, indicam a necessidade de ampla parceria entre os dois setores para proteger o país de espécies invasoras.

Segundo Róbson Calixto, especialista em poluição marinha do MMA, a parceria não se resume a uma cooperação financeira, mas também há necessidade de capacitação de técnicos e campanhas para evitar a disseminação de espécies invasoras. Calixto afirmou que a tarefa é grande e complexa mas que o país tem condições de enfrentá-la, especialmente se houver apoio da área de ciência e tecnologia. Ele informou que a Marinha já estuda uma norma técnica para ser aplicada antes mesmo que a convenção sobre água de lastro seja ratificada.
A introdução de espécies exóticas por meio da água de lastro usada para manter o equilíbrio dos navios durante o transporte de cargas, é uma das maiores ameaças aos oceanos, logo atrás da poluição e da pesca excessiva. No Brasil, o maior exemplo dessa invasão é o mexilhão dourado, que veio da Ásia na água de lastro de navios e ameaça até o Pantanal. 

A nova Convenção foi aprovada em fevereiro pela Organização Marítima Internacional (IMO, do inglês International Maritime Organization), agência das Nações Unidas que trata da segurança da navegação e da prevenção da poluição nos mares. O texto estabelece, por exemplo, que a troca da água de lastro deve acontecer de preferência em alto mar, no mínimo a 320 quilômetros (200 milhas) da costa ou a 200 metros de profundidade.

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