O diretor de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Marcos Sorrentino, afirmou hoje que debater sobre o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNea) em audiência pública na Câmara dos Deputados representa uma "convergência", que pode acontecer não só entre o Executivo e o Legislativo, mas também em todos os campos da educação e do meio ambiente.
Segundo Sorrentino, um dos principais objetivos em discutir e apresentar o Programa aos deputados é fazer com que os recursos orçamentários destinados a emendas parlamentares sejam definidos juntamente com os recursos do programa de educação ambiental dos ministérios do Meio e da Educação. O Programa passa por consulta nacional e será consolidado no 5º Fórum Nacional de
Educação Ambiental, em Goiânia, em novembro.
Segundo o diretor, o Ministério do Meio Ambiente está aberto ao diálogo com os deputados para encontrar mecanismos mais objetivos para transformar as emendas parlamentares em um compromisso para viabilização das mudanças que a sociedade brasileira precisa. Ele ressaltouque o ProNea pretende transformar o conhecimento científico em conhecimento popular, permitindo o engajamento de todo cidadão brasileiro nas mudanças culturais, comportamentais, de valores e do
modo de produção. Ele citou, como exemplo, o Protocolo de Kyoto, onde a questão da mudança climática não envolve apenas a comunidade científica. "As convenções da Biodiversidade, da Desertificação e das Mudanças Climáticas ainda são assuntos restritos a pequenos círculos acadêmicos", afirmou.
Também participaram da audiência o secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação, Ricardo Manoel Henriques, deputados das comissões de Educação e Cultura e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, além de crianças e adolescentes de escolas públicas do Distrito Federal.
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