Começa sábado, em Bangcoc, na Tailândia, a 13ª reunião das partes da Convenção Internacional das Espécies da Flora e da Fauna Ameaçadas de Extinção (Cites). O encontro vai reunir até o dia 14 de outubro representantes de 160 países que discutirão a atualização das regras para a comercialização de algumas das espécies mais exploradas do mundo.
O encontro vai avaliar 50 propostas que tratam, por exemplo, da preservação do elefante africano, das tartarugas asiáticas e do rinoceronte branco. O diretor de Fauna do Ibama, Ricardo Soavinski integra a delegação brasileira, presidida pelo Ministério das Relações Exteriores.
A Cites é um dos acordos ambientais mais importantes para preservação das espécies. A convenção regulamenta a exportação, re-exportação e importação de animais e plantas, suas partes e derivados, através de um sistema de certificados que são expedidos quando se cumprem determinados requisitos. Um dos requisitos para expedição dos certificados é saber se determinado tipo de comércio prejudicará ou não a sobrevivência da espécie. A Cites foi criada devido ao grande volume de animais e plantas silvestres comercializados internacionalmente. E também por causa da destruição de habitats que podem reduzir as populações até o ponto em que a sobrevivência esteja comprometida.
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