Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > InforMMA > Construída primeira casa com madeira apreendida no Pará
Início do conteúdo da página

Notícias

Construída primeira casa com madeira apreendida no Pará

Publicado: Terça, 24 Agosto 2004 21:00 Última modificação: Terça, 24 Agosto 2004 21:00

A primeira residência com madeira apreendida pelo Ibama foi construída (foto) no Parque de Exposições Amílcar Tocantins, em Paragominas, no Pará, a 300 quilômetros da  capital Belém. Para a construção da Habitação Popular em Madeira, um projeto do Ibama em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), foram usadas espécies como massaranduba, cumarú, piquiá, angelin vermelho e  guaruba.

Na construção da casa, sobras de madeira foram usadas para a fabricação de pequenos objetos, decorativos e utilitários. O protótipo foi apresentado durante a 38ª Feira Agropecuária de Paragominas e servirá como demonstrativo do projeto e também para estimular a produção de novas unidades naquele estado. Além disso, conforme o Ibama/PA, a construção do protótipo também servirá para criar um "fato político", demonstrando a necessidade da criação de um programa para construção de casas populares com madeira na região amazônica.

A montagem da habitação contou com a colaboração do ProManejo, do Ministério da Agricultura, do Sindicato do Setor Florestal de Paragominas (Sindiserpa), de serrarias, de indústrias moveleiras, de cerâmicas e de  profissionais da região. 

A construção de residências com madeira apreendida foi anunciada em fevereiro deste ano e integra as ações do novo Programa Nacional de Florestas. A iniciativa é inédita e pretende dar uma "destinação social" a grande quantidade de madeira apreendida no estado do Pará, proporcionando o acesso à moradia em assentamentos do Incra, a famílias de baixa renda, de extrativistas, entre outros.

 Cerca de 300 metros cúbicos de madeira, oriundos de uma doação à Diocese de Bragança, em junho, serão usados em breve para a construção de oito habitações na Fazenda  Esperança, em Paragominas, abrigando o Centro de Recuperação Dom Eliseu Coroli, voltado ao tratamento de  dependentes químicos.

Além da construção do centro, a madeira será utilizada para a construção de casas populares na periferia de Paragominas. A Diocese de Bragança e a Paróquia de Paragominas organizarão uma campanha para arrecadar recursos e apoiadores para a construção das habitações.

Matéria relacionada
Casas com madeira apreendida serão construídas em Santarém

Fim do conteúdo da página