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Plano BR-163 Sustentável é discutido em Brasília

Publicado: Segunda, 26 Julho 2004 21:00 Última modificação: Segunda, 26 Julho 2004 21:00

Uma consulta pública realizada nesta terça-feira (27/07), em Brasília, com  representantes do governo federal, ONGs e instituições da  sociedade civil com atuação na Amazônia discutiu Plano BR-163  (Cuiabá-Santarém) Sustentável. Durante o encontro foram debatidos temas como ordenamento fundiário, zoneamento  ecológico econômico, criação de unidades de conservação,  demarcação de terras indígenas, combate à grilagem de terras e ecoturismo. 

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que a  contribuição da sociedade na formulação das propostas é essencial  para garantir o desenvolvimento sustentável e a preservação  ambiental na região. "Uma estrada no meio da mata pode destruir culturas, inúmeras espécies, a beleza e a grandeza de ser da maior  floresta tropical do mundo. Mas pode também construir novas relações, paradigmas, novas formas de fazer uma ponte entre o  desenvolvimento e a preservação, entre a tradição e a  modernidade", afirmou.

A próxima etapa é a realização das audiências públicas para a  discussão do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de  Impacto Ambiental (EIA-RIMA) sobre o asfaltamento da rodovia,  nos dias 02/08, em Guarantã do Norte (MT), 04/08, em Novo  Progresso (MT), e 06/08, em Santarém (PA).

O ministro da Integração, Ciro Gomes, informou que os recursos  para a pavimentação virão da iniciativa privada, mediante a  concessão de exploração de pedágio. Mas a empresa terá de  cumprir determinadas obrigações repassadas pelo governo federal  para garantir a preservação ambiental. Está definido, ainda, que os  automóveis de passeio não pagarão pedágio, apenas veículos de  carga.
O governo também realizou consultas públicas em Santarém,  Altamira e Novo Progresso, no Pará, Guarantã do Norte e  Sorriso, no Mato Grosso, e em Apuí, no Amazonas.

As consultas  estão sendo realizadas para permitir que os governos dos estados  do Mato Grosso, Pará e Amazonas, prefeituras, entidades  empresariais e de trabalhadores e organizações da sociedade civil  opinem sobre o modelo de desenvolvimento que está sendo  traçado para a região. A rodada de discussão em Brasília foi  realizada para possibilitar que instituições que não tenham base na  Amazônia possam conhecer a proposta e dar opiniões sobre o  asfaltamento da rodovia e sobre o plano de desenvolvimento  sustentável.

Plano BR-163 Sustentável
Mapa da área de influência da BR-163
Governo amplia prazo para discutir BR-163 Sustentável

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