O secretário de Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Gilney Viana, abriu hoje, em Brasília, a reunião da Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional (CPDS), a primeira desde a sua ampliação, de 10 para 34 representantes, de governos e da sociedade civil. Segundo Gilney, a comissão passa a ter uma formação mais democrática, com mais representantes e também maiores desafios.
O secretário disse que a comissão precisa aumentar seu poder de intervenção nas políticas de desenvolvimento que partem do governo. Para que isto ocorra, explica, é preciso aceitar o desafio de dialogar com o PPA, e com o governo para que mude de atitude sempre que possível. Na primeira reunião foram discutidos a composição dos grupos de trabalho setoriais e o novo regimento da comissão.
O representante da Federação Brasileira de ONG´s e Movimentos Sociais, Rubens Börn, reconheceu a importância da reformulação da comissão e que um de seus deveres será o de analisar como o processo de construção da Agenda 21 pode ser útil na consolidação de políticas de desenvolvimento sustentável. "A comissão deve auxiliar a sociedade na construção do desenvolvimento sustentável", afirmou.
A CPDS, responsável pelo planejamento e implementação da Agenda 21 no país, tem agora 34 membros - 17 governamentais e 17 de entidades civis. A comissão ganhou também novas atribuições, passando a propor estratégias de desenvolvimento sustentável para o país, coordenar e acompanhar a implementação e revisões periódicas da Agenda 21 Brasileira e das Agendas 21 Locais.
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