A ministra Marina Silva empossou hoje, no Senado, o Grupo de Trabalho da Mata Atlântica, criado com a finalidade de estudar e propor ações, políticas programas e projetos para o bioma. Marina Silva ressaltou a importância de acelerar a votação do PL da Mata Atlântica, aprovado na Câmara dos Deputados após 11 anos de tramitação, e que está há seis meses no Senado. "Durante o período de tramitação do projeto perdemos mais de 1 milhão de hectares de Mata Atlântica, o que poderia ter sido evitado se a lei estivesse aprovada", afirmou a ministra.
Marina Silva também participou da entrega do Prêmio Muriqui, instituído pelo Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica para incentivar os trabalhos mais significativos de pessoas físicas e entidades públicas e privadas que tenham se destacado por atividades em benefício da Mata Atlântica. Este ano foram premiados o arquiteto Fredmar Corrêa, que atuou na consolidação do Corredor Mata Atlântica das Serras do Mar e Graciosa e na implantação do Parque Estadual da Serra do Mar, em São Paulo. A entidade premiada foi o Museu de Biologia Professor Mello Leitão, fundado em 1949 pelo naturalista Augusto Ruschi e que abriga os trabalhos do cientista. Hoje vinculado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o museu tem como principais objetivos a coleção de exemplares de plantas e animais com fins científicos, a pesquisa biológica, especialemnte sobre flora e fauna da Mata Atlântica, educação ambiental e a preservação da memória de Augusto Ruschi.
Ainda no Senado foi lançado o 4º Caderno de Debates - Agenda 21 da Mata Atlântica, uma parceria do Programa Agenda 21 da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (SDS/MMA) e a Rede de ONGs da Mata Atlântica.
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