A Coordenadoria de Agroextrativismo da Secretaria de Coordenação da Amazônia do Ministério do Meio Ambiente fará a avaliação dos pequenos projetos desenvolvidos para fortalecer as comunidades tradicionais. Em seminário previsto para junho, membros do Comitê Gestor do Programa Comunidades Tracidionais, formado por representantes do governo federal e da sociedade civil, representantes de outros órgãos governamentais e de ONGs que atuam na Amazônia, analisarão a eficácia dos projetos para as comunidades extrativistas.
O Programa Comunidades Tradicionais é direcionado a um público geralmente desconsiderado pelas grandes linhas de ação. Segundo pesquisa realizada pela auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), divulgada em abril, 68% dos beneficiários das comunidades que tiveram projetos apoiados pelo programa tiveram melhorias das suas condições de vida.
Entre os vários projetos financiados pela Coordenadoria de Agroextrativismo está o Movimento Interestadual das Quebradeiras de Côco Babaçu. O projeto desenvolve atividades reunindo diversas associações de mulheres, para a comercialização direta da castanha do babaçu, beneficiamento do côco e obtenção de subprodutos, como sabonetes e mesocarpo, nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Pará.
As parcerias estabelecidas pela Secretaria da Amazônia e as entidades da sociedade civil que atuam junto as comunidades extrativistas garantem a penetração do programa na região. Durante o seminário serão discutidos, também, a ampliação do número de comunidades apoiadas, a melhoria da qualidade dos projetos e a intensificação dos mecanismos de controle social e transparência.
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