O Dia do Pau-Brasil foi criado em dezembro de 1978 com a Lei 6.607, que definiu a espécie como Árvore Nacional e o 3 de maio como sua data comemorativa.
Devido à exploração predatória, desde o Descobrimento, dos milhões de exemplares que existiam no país restaram poucos nos estados do Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia. A extração desenfreada dessa árvore nativa quase a levou a extinção. A cor avermelhada de sua madeira chamou a atenção naquela época, pois era considerada perfeita para tingimento de tecidos e também para a confecção de arcos de violinos, sem contar esculturas, mesas e santos.
Presente na lista oficial da flora brasileira ameaçada de extinção, desde 1992, o pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam) também é conhecido por ibirapitanga, pau-vermelho, pau-de-pernambuco, arabutã, ibirapitã, muirapiranga, orabutã, pau-rosado e pau-de-tinta. O nome científico Caesalpinia é uma homenagem ao médico e botânico italiano Andrea Cesalpino, que viveu no século XVI. Echinata significa "cheio de espinhos" em latim, e Lam é a abreviatura de Lamarck que, em 1789, descreveu a espécie pela primeira vez.
As árvores se cobrem de flores amarelas de outubro a novembro, e podem atingir a até 30 metros de altura na floresta nativa. A madeira é muito pesada, lisa e dura e, por isso, muito cobiçada para a construção naval e marcenaria de luxo. Ainda hoje, com planos de manejo, o pau-brasil continua sendo usado na confecção de arcos de violino e exportada em pequenas quantidades.
Redes Sociais