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Meio Ambiente e Saúde lançam campanha contra câncer de pele

Ministérios começam campanha de distribuição de folders em algumas das mais movimentadas praças de pedágio do país alertando sobre os perigos da exposição exagerada aos raios solares.
Publicado: Quinta, 19 Fevereiro 2004 21:00 Última modificação: Quinta, 19 Fevereiro 2004 21:00

Os ministérios do Meio Ambiente e da Saúde começam, durante o Carnaval, a distribuição de folders (imagem) em algumas das mais movimentadas praças de pedágio do país alertando sobre os perigos da exposição exagerada aos raios solares. Com a redução da camada de ozônio, a exposição ao sol sem a proteção adequada de filtros ou roupas pode causar sérios danos à saúde, aumentando os riscos de dano à visão, à supressão do sistema imunológico e ao desenvolvimento do câncer de pele.

Aproveitando o deslocamento para as praias durante o Carnaval, os folders serão distribuídos na Ponte Rio-Niterói (RJ), Rio-Teresópolis (RJ), em quatro pontos da Nova Dutra (SP e RJ) e na via Ecosul (RS).

A camada de ozônio é uma concentração do gás ozônio na alta atmosfera, entre 10 e 50 quilômetros da superfície. Ela funciona como um filtro solar, protegendo os seres vivos dos danos causados pela radiação ultravioleta do Sol. Além disso, a absorção do UV-B por essa espécie de escudo cria uma fonte de calor, desempenhando um papel fundamental na manutenção da temperatura do planeta. Mas algumas substâncias produzidas pelo homem, como os gases CFCs (utilizados durante anos em geladeiras, condicionadores de ar, sprays etc), vêm atacando essa camada protetora, levando a uma diminuição desse filtro. Com isso, uma quantidade maior de raios UV-B estão alcançando a Terra.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), se os cuidados com a pele forem intensificados até os 18 anos de idade, as chances de desenvolver câncer de pele são reduzidas em até 85%. Este tipo de câncer é o mais freqüente, com cerca de 25% de todos os tumores malignos registrados no Brasil. Mas, quando detectado precocemente, apresenta altos percentuais de cura.

Qualquer pessoa pode ter câncer de pele, mas as que apresentam maior risco são:

- as de pele, olhos e cabelos claros, que sempre se  queimam e nunca se bronzeiam;
- as ruivas e as que têm sardas;
- as que se expõem ao sol por tempo prolongado como, por exemplo, trabalhadores que executam suas atividades no meio externo, agricultores e esportistas;
-
as que possuem histórico familiar de tumor de pele;

Como se proteger:

- a radiação solar é mais intensa entre 10h e 15h;
-
aplique filtro solar com FPS 15 ou mais em todo o seu corpo e no de seus filhos;
-
não faça bronzeamento artificial;
-
não use filtro solar em bebês com menos de seis meses de idade. Mantenha-os fora do sol e assegure-se de que há sombra total nos carrinhos e na cadeirinha do carro;
-
reaplique o filtro solar a cada duas horas, principalmente quando entrar na água ou transpirar muito;
- alguns remédios fazem com que a pele fique mais sensível ao sol. Quando o médico prescrever alguma medicação, pergunte se o sol deve ser evitado;
- não se engane com dias nublados. Os raios solares perigosos atravessam as nuvens e a neblina;
- cuidado com a luz refletida. A luz do sol reflete na areia, na neve, no concreto e na água, atingindo a pele mesmo na sombra;
- as barracas e guarda-sóis usados na praia devem ser, preferencialmente, de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material.

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