Depois de iniciar, no final do ano passado, os programas de Gestão Ambiental Rural (Gestar) nas Bacias do rio Ariranha, oeste de Santa Catarina, e Baixo Araguaia, no nordeste de Mato Grosso, a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do MMA, leva o projeto para as Bacias dos rios Mampituba (RS e SC) e Grande (MG). O Gestar é desenvolvido em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), tendo como objetivo a criação de alternativas de desenvolvimento para melhorar a qualidade de vida nas comunidades rurais.
O projeto implantado em Santa Catarina mobiliza a comunidade para proteger as nascentes e evitar a poluição provocada pela falta de tratamento dos resíduos de porcos. A suinocultura, principal atividade econômica da região contamina os córregos e o lençol freático , causando a salinização da terra e aumento de doenças ligadas a má qualidade da água.
No Baixo Araguaia, o Gestar tem como objetivo minimizar os impactos causados pelo avanço da soja e da pecuária, oferecendo alternativas para o desenvolvimento sustentável da região. Cerca de 100 mil pessoas vivem em 13 municípios , onde são registrados os maiores índices de desmatamento e os menores indicadores sociais e econômicos do estado.
Este ano, o projeto chega a Bacia do rio Mampituba, na divisa dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, envolvendo 18 municípios que buscam como alternativa a cultura do arroz, a criação de peixes e camarão. Nessa região, o projeto terá, além da FAO, a parceria da Secretaria Especial da Pesca.
O Gestar também será implantado na Bacia do rio Grande, no Triângulo Mineiro, onde a produção de grãos é grande e o desenvolvimento da fruticultura está sendo prejudicado pelos impactos causados pela erosão e o desmatamento.
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