Cerca de 600 lideranças e professores da rede pública de ensino, dos 13 municípios do entorno do Parque Nacional do Iguaçu (PNI), participaram no dia 14 da 1ª Mostra Regional e 1º Seminário de Educação
Ambiental realizados pela Escola Parque no Centro de Convenções de Foz do Iguaçu (PR). Os eventos marcaram a retomada do contato entre o instituto e as comunidades do entorno, após a tentativa de invasão da unidade na madrugada do dia 4 de outubro.
O diretor do PNI, Jorge Pegoraro, coordenou a solenidade de abertura dos eventos, realizados no Centro Internacional de Convenções de Foz. O ato foi acompanhada pelo representante do Ministério do Meio Ambiente Fábio França de Araújo e contou ainda com a participação do diretor de Coordenação da Itaipu Binacional, Nelton Friedrich, e demais lideranças comunitárias.
Os debates e palestras relativos ao Seminário de Educação Ambiental foram centradas principalmente no período da manhã. A socióloga, Moema Viezzer, falou sobre a importância do Parque Nacional para o desenvolvimento das comunidades lindeiras. Ela apresentou ainda uma série de trabalhos desenvolvidos pelos alunos das 3ª séries das escolas municipais da região. "Os municípios tem que ser os verdadeiros guardiões do Parque Nacional do Iguaçu", disse.
Na Mostra Regional foram apresentados uma série de projetos desenvolvidos pelos professores dos municípios do entorno da unidade. As promoções, além do diálogo do Ibama com as comunidades lindeiras, divulgaram os trabalhos do curso de "Capacitação em Educação Ambiental no Processo Educativo", promovido entre os professores no início do ano. Cada município ganhou um estande para apresentar os trabalhos que foram elaborados pelos participantes do curso, nos locais de origem.
Criada em 2000, a Escola Parque está localizada no interior do Parque Nacional do Iguaçu. É um espaço destinado à educação ambiental, onde diariamente são desenvolvidas atividades práticas de conhecimento, com enfoque prioritário nas questões relativas ao parque e seu entorno. A escola promove visitas monitoradas com crianças da rede pública de ensino, nas quais são realizadas atividades de sensibilização ambiental, interpretação de trilhas e jogos educativos. Também propicia técnicas de estudos para professores, universitários e associações com objetivo de repassar a função da unidade no ecossistema.
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