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Marina abre Pré-Conferência Nacional no DF

Ministra salientou que a política ambiental não pode ser construída apenas pelo estado, mas com a participação de toda a sociedade. A política de meio ambiente tem de perpassar por todos os ministérios para que as ações sejam, de fato, integradas.
Publicado: Quarta, 15 Outubro 2003 21:00 Última modificação: Quarta, 15 Outubro 2003 21:00

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, participou hoje da solenidade de abertura da Pré-Conferência Nacional do Meio Ambiente do Distrito Federal, no auditório da Universidade Paulista, UNIP, em Brasília, com a presença de mais de uma mil pessoas inscritas para participação nos debates que se estendem até sábado. A ministra salientou que "a política de meio ambiente não pode ser construída apenas pelo Estado, mas com a participação efetiva de toda a sociedade".

De acordo com Marina Silva, que teve seu discurso interrompido diversas vezes por aplausos da platéia, "nós não promovemos ações pirotécnicas, nós somos de fazer, de realizar, e sabemos que a política de meio ambiente do governo tem de perpassar por todos os ministérios para que as ações sejam, de fato, integradas. Nós não viemos apenas para promover uma jardinagem ambiental", afirmou Marina.

Sobre a polêmica travada em torno da liberação de sementes de soja transgênica, a ministra disse não ser contra a ciência ou o desenvolvimento econômico, mas que está defendo o princípio da prudência e concluiu afirmando que "a ciência não pode subordinar a ética por um ambiente saudável".

Também discursaram na abertura dos trabalhos da Pré-Conferência o gerente do Ibama no distrito Federal, Francisco Palhares, que é o presidente da comissão organizadora do evento; César Vítor Espírito Santo, coordenador do Fórum das Ongs Ambientalistas do DF e Entorno; Marcus Barros, presidente nacional do Ibama; e Vítor Alves dos Santos, titular da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal.

O coordenador do Fórum das Ongs, César Vítor Espírito Santo, denunciou que a região do Planalto Central já perdeu dois terços do Cerrado em consequência da ocupação desordenada vivida no distrito Federal. Disse também que essa urbanização sem planejamento pode causar sérios prejuízos aos mananciais hídricos do Centro-Oeste.

Logo após, o presidente nacional do Ibama, Marcus Barros, chamou atenção para a necessidade de preservação dos recursos hídricos do DF, onde nascem as principais bacias hidrográficas do país. Disse também que "cuidar do Brasil é uma responsabilidade de todos: o governo não pode fazer isso sem a participação da sociedade".

Os inscritos na Pré-Conferência discutem hoje e manhã, em grupos, sobre Recursos Hídricos; Biodiversidade e Espaços Territoriais Protegidos; Agricultura, Pecuária, Recursos Pesqueiros e Florestais; Infraestrutura: transportes e Energia; Meio Ambiente Urbano; e Mudanças Climáticas. As conclusões dos debates será apresentada e votada no sábado, em plenário.

Dias 28, 29 e 30 de novembro, em Brasília, as conclusões dos debates realizados em todas as Pré-Conferências estaduais serão apresentadas na Conferência Nacional. O resultado das discussões será transformado em documento que norteará a política nacional de meio ambiente.

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