O Ibama identificou 53 madeireiras agindo de forma ilegal na região de Ariquemes, em Rondônia. As empresas fraudaram as Autorizações para Transporte de Produtos Florestais (ATPFs) e comercializaram ilegalmente 120 mil metros cúbicos de madeiras extraídas de unidades de conservação, o equivalente a 10 mil hectares de florestas nativas ou cinco mil campos de futebol.
A gerência do Ibama em Rondônia, junto com a Polícia Federal, investigava a ação das madeireiras há dois meses. Com a identificação dos empresários responsáveis pela fraude e a confirmação do envolvimento de cinco funcionários do escritório do Ibama em Ariquemes, a Polícia Federal expediu, hoje, 17 ordens de prisão. Três funcionários do Ibama já foram presos.
O gerente do Ibama em Rondônia, Osvaldo Pitaluga, que coordenou a operação, disse que "a ação do Ministério do Meio Ambiente, por intermédio do Ibama, junto com a Polícia Federal, mostrou que o governo federal está agindo de forma enérgica para impedir crimes ambientais e preservar as reservas florestais".
Ainda segundo Pitaluga, "o governo de Rondônia e o governo federal vão continuar agindo com rigor para punir os corruptos, afastar e demitir funcionários envolvidos: em Rondônia só haverá oportunidade para os honestos".
Na operação foram utilizados 20 veículos e um helicóptero do Ibama, com a participação de 50 homens da Polícia Federal. O valor das multas aplicadas é de quase três milhões de reais. Na operação também foram
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