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Bacia do São Francisco tem estudo detalhado
Objetivo do Macrozoneamento Ecológico-Econômico do “Velho Chico” é desenvolver a região de forma sustentável, aliando atividades socioeconômicas.
Crédito: Paulo de Araújo/MMA
Apresentação do MacroZEE da bacia do São Francisco, em Brasília: transformações na região
Brasília – O Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou hoje o Macrozoneamento Ecológico-Econômico da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (MacroZEE BHSF). “É um dos passos mais importantes na luta em defesa dos rios, dos seus recursos ecológicos, econômicos e sociais”, ressaltou o ministro do MMA, Edson Duarte.
O estudo é inédito e traz informações sobre as transformações ocorridas na bacia do “Velho Chico” nos últimos anos, o diagnóstico da situação atual, o prognóstico das diferentes formas de utilização do território e os cenários futuros para os próximos 20 anos, incluindo a proposta de Plano de Gestão.
ESTRATÉGIAS
O MacroZEE BHSF aborda questões estratégicas para o vale do São Francisco, como o uso múltiplo da água, a ocupação e uso do solo na agricultura, indústria e habitação; e a administração socioambiental, que são as medidas que podem ajudar na revitalização do rio, como instalação de redes de esgoto, recuperação de áreas degradadas e plantação de matas ciliares.
O ministro do MMA lembrou que as populações que vivem ao redor do São Francisco estão em regiões de poucos recursos hídricos em consequências de vários fatores, entre eles a mudança do clima e aumento do fluxo migratório. “Com esse projeto, podemos dizer que conhecemos, de fato, o rio São Francisco. É o direcionamento exato, perfeito, para o que precisa ser feito”, disse Edson Duarte.
O ministro do MMA lembrou que as populações que vivem ao redor do São Francisco estão em regiões de poucos recursos hídricos em consequências de vários fatores, entre eles a mudança do clima e aumento do fluxo migratório. “Com esse projeto, podemos dizer que conhecemos, de fato, o rio São Francisco. É o direcionamento exato, perfeito, para o que precisa ser feito”, disse Edson Duarte.
Além do Resumo Executivo e da proposta de Plano de Gestão, foram lançados o Atlas Interativo, que permitirá acesso às coordenadas georreferenciais (mapas e shapes) usadas no estudo, e o Banco de Dados Geográfico, com informações sobre todo o processo de construção do MacroZEE BHSF. Esses materiais serão disponibilizados ao público em formato digital. Em breve, esses documentos estarão disponíveis aqui.
DESENVOLVIMENTO
Segundo o secretário de Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental do MMA, Jair Tannús Júnior, o objetivo do macrozoneamento é contribuir para o desenvolvimento sustentável da região, conciliando as diferentes atividades socioeconômicas com a conservação dos recursos naturais do São Francisco.
“O MacroZEE BHSF é fundamental para o planejamento das atividades a curto, médio e longo prazos. Além de auxiliar gestores municipais, estaduais e federais na definição de políticas públicas, o estudo interessa a todos que têm alguma relação com o rio São Francisco”, concluiu Tannús, acrescentando que empresas privadas e organizações não governamentais estão inseridas no processo.
O estudo faz parte do Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco e vai subsidiar a implementação do Plano de Recursos Hídricos da BHSF 2016 – 2025. O processo de elaboração teve uma primeira fase entre 2005 e 2011, que resultou no primeiro diagnóstico. Em 2015, o processo foi retomado.
FUTURO
Entre 2016 e 2017, o diagnóstico foi atualizado e o estudo foi concluído com a elaboração dos prognósticos e cenários futuros. Essa segunda etapa contou com forte participação popular por meio de mesas de diálogo em cidades que ficam na região da bacia. O processo foi coordenado pelo Departamento de Gestão Ambiental Territorial do MMA.
O estudo também contou com o apoio da Agência Nacional de Águas (ANA), da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), do Banco Mundial, Casa Civil, Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco, da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e da Secretaria do Meio do Distrito Federal.
O estudo faz parte do Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco e vai subsidiar a implementação do Plano de Recursos Hídricos da BHSF 2016 – 2025. O processo de elaboração teve uma primeira fase entre 2005 e 2011, que resultou no primeiro diagnóstico. Em 2015, o processo foi retomado.
FUTURO
Entre 2016 e 2017, o diagnóstico foi atualizado e o estudo foi concluído com a elaboração dos prognósticos e cenários futuros. Essa segunda etapa contou com forte participação popular por meio de mesas de diálogo em cidades que ficam na região da bacia. O processo foi coordenado pelo Departamento de Gestão Ambiental Territorial do MMA.
O estudo também contou com o apoio da Agência Nacional de Águas (ANA), da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), do Banco Mundial, Casa Civil, Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco, da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e da Secretaria do Meio do Distrito Federal.
SAIBA MAIS
A bacia do São Francisco ocupa uma área de 640 mil km2, passando pelos estados de Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal. É fonte de água doce para mais de 13 milhões de brasileiros, principalmente os que vivem no sertão do Nordeste.
Conhecido como “Rio da Integração Nacional”, o São Francisco nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais, e deságua no Oceano Atlântico na divisa dos estados de Sergipe e Alagoas. O rio percorre uma extensão de 2.700 quilômetros, no sentido sul-norte, cortando 521 municípios.
Além de fornecer água potável para milhões de pessoas, a bacia também tem grande importância econômica, principalmente para as regiões com clima semiárido do Nordeste. Por meio de sistema de irrigação, é possível realizar várias atividades de agropecuária, desde a criação de gado até o cultivo de frutas para exportação e, também, para subsistência.
O potencial econômico da bacia também é muito explorado pelas usinas hidrelétricas, que usam o potencial hídrico do “Velho Chico” para gerar energia a grande parte do Brasil. Entre as usinas localizadas na bacia de São Francisco, estão a de Paulo Afonso, Sobradinho, Xingó, Três Marias, Itapirica e Moxotó.
O potencial econômico da bacia também é muito explorado pelas usinas hidrelétricas, que usam o potencial hídrico do “Velho Chico” para gerar energia a grande parte do Brasil. Entre as usinas localizadas na bacia de São Francisco, estão a de Paulo Afonso, Sobradinho, Xingó, Três Marias, Itapirica e Moxotó.
Por: Ascom MMA
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA)
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