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Pato-mergulhão: símbolo das águas do país

Portaria publicada no Diário Oficial da União confirma o reconhecimento à ave, foco de campanha lançada no 8º Fórum MUndial da Água.

Publicado: Quarta, 28 Março 2018 15:00
Crédito: Arquivo ICMBio Pato-mergulhão: espécie ameaçada Pato-mergulhão: espécie ameaçada

Brasília (28/03/18) – O pato-mergulhão passa a ser oficialmente reconhecido como o símbolo das águas brasileiras. A boa notícia está na Portaria no 79 do Ministério do Meio Ambiente, assinada pelo ministro Sarney Filho e publicada no Diário Oficial desta quarta-feira. A ação ajudará a conscientizar as pessoas sobre os riscos a uma das aves aquáticas mais ameaçadas de extinção no mundo.

A assinatura da Portaria foi anunciada pelo ministro no 8º Fórum Mundial da Água, na semana passada, em Brasília. Na ocasião, Sarney Filho lembrou o papel do pato-mergulhão para o equilíbrio dos ecossistemas. "Ele só vive em locais que tem água limpa e transparente, em que o meio ambiente está conservado. É uma espécie de termômetro para medir a qualidade de nossas águas", afirmou.

Com a assinatura da portaria, além da campanha Pato-mergulhão, Embaixador das Águas, uma iniciativa do Instituto Terra Brasilis, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a espécie ganha um instrumento legal que a coloca em patamar de destaque nacional. O objetivo da medida é estimular e fortalecer as ações de preservação da ave.

AMEAÇAS

Segundo o ICMBio, há somente 250 exemplares no Brasil, sendo que a maioria se encontra nas unidades de conservação federais: Parque Nacional da Serra da Canastra (MG) e Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO), geridos pelo Instituto, órgão do MMA.

O pato-mergulhão (Mergus octosetaceus) necessita de águas muito limpas para viver. A ave serve como indicador biológico da qualidade das águas. No entanto, a crescente poluição que atinge os cursos d’água no Brasil, as mudanças causadas por projetos hidrelétricos e o assoreamento dos rios e lagos são fatores que impactam na sobrevivência da espécie.

 

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Por: Marta Moraes/ Ascom MMA


Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA)
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