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Água Doce leva inclusão ao semiárido

Reunião em Brasília avalia resultados de programa que já levou água potável a 200 mil brasileiros do Nordeste e de Minas Gerais.

Publicado: Sexta, 16 Março 2018 14:00
Crédito: Gilberto Soares/MMA Encontro: balanço e perspectivas Encontro: balanço e perspectivas

Brasília (16/03/18) - Em reunião técnica realizada na capital federal, representantes dos nove estados do Nordeste e de Minas Gerais apresentaram, nesta sexta-feira, um balanço das ações do Programa Água Doce. O encontro discutiu, também, a estratégia para 2018. Até agora, mais de 200 mil pessoas já foram beneficiadas com instalação de 500 sistemas de água potável no semiárido.

Os técnicos ouviram secretários estaduais e lideranças comunitárias para avaliar o impacto do programa em suas localidades. "Sou assentada e sofri muito com a seca. O Água Doce veio melhorar a nossa situação", relatou Maria Lúcia da Cunha, diretora da Escola Municipal do assentamento Boa Sorte, em João Câmara, Rio Grande do Norte, uma das convidadas.

Alexandre Aires, secretário de Recursos Hídricos de Alagoas, destacou os resultados em seu estado. "Agora a população não depende mais de carro-pipa", disse. Ele ressaltou o alcance do programa, que apesar de ser pequeno - em termos orçamentários - a gente sabe a sua grandiosidade quando se está na ponta e se vê o resultado".

INCLUSÃO

Mairton França, secretário de Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte, lembrou que apesar do alto consumo de água nos centros urbanos, a população rural é a que mais sofre a falta de água potável. Considerou que o programa é um grande salto, pois garante sustentabilidade técnica e protagonismo às comunidades: "o sorriso de uma criança ao beber água doce dá sentido ao nosso trabalho", avaliou.

Para o diretor-geral da Emater do Piauí, Marcos Vinícius Oliveira, o que surpreende é o alcance social do Água Doce. "Temos mania de achar que o que é pequeno não pode se tornar grande, disse. Os resultados para ele vêm da capacidade do programa de trazer recursos e parceiros nas esferas federal, municipal e estadual, e, principalmente, o envolvimento das comunidades.

Já o gerente de projetos da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Ivanilson Gomes, ressaltou o sucesso do programa no campo da inclusão social, dando acesso à água potável e ajudando a solucionar um problema social que se estende em todo o país.

 

Por: Ascom MMA


Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA)
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