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Programa Água Doce planeja 2018

Último dia do encontro nacional de formação, realizado na capital paraibana, apresenta resultados positivos e metas para o próximo ano.

Publicado: Sexta, 08 Dezembro 2017 15:30
Crédito: Marcela Saad/MMA Curso: 500 pessoas capacitadas Curso: 500 pessoas capacitadas

MARCELA SAAD
Enviada especial a João Pessoa

Representantes dos nove estados do Nordeste e Minas Gerais se uniram, em João Pessoa, na Paraíba, para participar do VII Encontro Nacional de Formação do Programa Água Doce. Organizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), o evento aconteceu de 5 a 7 de dezembro e resultou na capacitação de 500 pessoas.

Ao longo de três dias, comunidades rurais do semiárido, gestores estaduais, prefeituras, instituições parceiras, empresas e coordenação nacional integraram as ações do programa e apresentaram os resultados alcançados até o momento, assim como as metas para 2018.

"O VII Encontro Nacional de Formação do Programa Água Doce constitui-se um espaço e uma oportunidade para o aperfeiçoamento da metodologia de implementação do Programa. Foi um importante momento para a integração das comunidades, para a troca de saberes e compartilhamento de experiências para melhorar ainda mais a gestão dos sistemas de dessalinização", afirmou o secretário de Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental do MMA, Jair Tannús Junior.

Os convênios firmados com os 10 estados somam um valor total de mais de R$ 255 milhões. Durante o encerramento do evento, o coordenador nacional do Programa, Renato Saraiva, reafirmou o compromisso assumido com os beneficiários. "Os recursos públicos são de vocês, vêm dos impostos arrecadados e são investidos para vocês", disse.

Para fechar o último dia do encontro, o coordenador nacional fez um agradecimento ao público. "Vocês são a base do programa. Nos ajudam na fiscalização e execução das ações. O encontro formou também uma grande rede de parcerias e cooperação", destacou.

DIAGNÓSTICO

O Programa Água Doce leva água de boa qualidade a aproximadamente 200 mil pessoas do semiárido brasileiro, região caracterizada pela escassez hídrica, onde as águas subterrâneas são uma das poucas fontes disponíveis.

Ao todo, 3.145 comunidades da região que mais sofrem com a falta de água já passaram pelo diagnóstico dos técnicos. Da meta de 1,2 mil sistemas de dessalinização, 742 estão contratados, 508 concluídos e 48 em fase de implantação. Para a realização das ações, o Ministério do Meio Ambiente atua com uma rede de cerca de 200 instituições parceiras.

NOS ESTADOS

O Ceará é o estado que tem o maior número de sistemas de dessalinização do Programa Água Doce. De um total de 508 sistemas já entregues, 238 estão instalados, beneficiando cerca de 95,2 mil moradores de comunidades rurais.

Afirmando a sustentabilidade como uma das bandeiras do programa, o Rio Grande do Norte abriga, na Comunidade Maria da Paz, no município de João Câmara, o projeto piloto de sistema de dessalinização alimentado por energia solar. A ideia é aplicar o mesmo modelo em outras comunidades atendidas pelo programa. No total, o estado possui 58 sistemas já instalados. A meta é chegar a 103.

O estado do Maranhão firmou convênio com o PAD no valor total de R$ 9 milhões. O objetivo é implantar 30 sistemas de dessalinização com potencial para beneficiar mais de nove mil pessoas. Já em Pernambuco foram diagnosticadas 510 comunidades e a meta é realizar a implantação e recuperação de 170 sistemas de dessalinização.

Instalar 385 sistemas de dessalinização é a meta total da Bahia. Até agora, são 145 sistemas concluídos e 150 programados para a próxima fase. Em Sergipe já existem 25 sistemas concluídos e 17 inaugurados. O planejamento é instalar mais cinco sistemas, atendendo um total de 30 comunidades.

DESAFIOS

Agora o desafio do Programa Água Doce é avançar no caminho da sustentabilidade hídrica, alimentar e energética, ampliando o uso de energia solar fotovoltáica e incorporando boas práticas de conservação de solo e água.

O programa adota um modelo de gestão compartilhada na qual o governo federal, estados, municípios e as comunidades locais assumem suas responsabilidades para o bom funcionamento dos sistemas de dessalinização. Nas comunidades, o sistema é gerenciado pelo grupo gestor local, estabelecido nos acordos em que a comunidade tem participação decisiva.

 

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