LETÍCIA VERDI
O mapa das áreas e ações prioritárias para a conservação e uso sustentável da biodiversidade da Zona Costeira e Marinha do Brasil está passando pela segunda atualização. Nesta quinta e sexta-feira (30/11 e 01/12), especialistas de diversos órgãos estão reunidos no Ministério do Meio Ambiente, em Brasília, para discutir os custos e oportunidades de conservação da biodiversidade na Zona Costeira e Marinha. O estudo conta com o apoio da Conservação Internacional em parceria com o WWF-Brasil e com recursos do Projeto GEF Mar.
“Os especialistas dos setores produtivos estão definindo os custos de conservação, que são as atividades que causam impacto à biodiversidade, que vão se somar à camada de alvos e metas de conservação, definida anteriormente, e depois à de uso sustentável”, explicou a analista ambiental Luciana Valadares. As informações serão cruzadas utilizando-se a metodologia do Planejamento Sistemático da Conservação, baseado em informações georreferenciadas e com o uso de um software de priorização, que irá identificar as áreas prioritárias para ações de conservação. O mapa final será validado por todos os setores ao final do processo, em 2018.
Durante os dois dias, os especialistas dividiram-se em quatro grupos para discutir sobre recursos minerais e energia; atividades em terra; pesca e aquicultura; e transporte e infraestrutura. Participaram, no total, 75 pessoas.
O primeiro mapa de áreas prioritárias saiu em 2004, para todos os biomas brasileiros – Caatinga, Cerrado, Pantanal, Pampa, Mata Atlântica, Amazônia e Zonas Costeiras e Marinhas. Em 2007, foi publicada a primeira atualização e, em 2016, a segunda atualização para os biomas Caatinga, Cerrado e Pantanal. No começo desta semana (27 e 28/11), também aconteceu a oficina de custos e oportunidades do processo de atualização das áreas prioritárias para a conservação do bioma Amazônia.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA)
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