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Ação climática engaja comunidade global

Começa, na Alemanha, conferência para definir medidas capazes de conter o aquecimento global. Brasil e outros 190 países participam do evento.

Publicado: Segunda, 06 Novembro 2017 16:00
Crédito: Lucas Tolentino/MMA Abertura da COP 23: desafios Abertura da COP 23: desafios

LUCAS TOLENTINO
Enviado especial a Bonn

O mundo iniciou nova rodada de negociações e mobilização para conter o aquecimento do planeta. Começou nesta segunda-feira (06/11) a vigésima terceira edição da Conferência do Clima, a COP 23, em Bonn, na Alemanha. Até o fim da próxima semana, a cidade abrigará a reunião anual que discutirá a regulamentação do Acordo de Paris sobre mudança do clima. Além das negociações diplomáticas oficiais, o Brasil participa do evento com um espaço próprio onde serão realizados debates sobre a atuação nacional na agenda.

A articulação internacional busca frear o aumento da temperatura média do planeta e os danos associados como secas e enchentes. É diante desse cenário que se reúnem o Brasil e mais de 190 países signatários da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. “Milhões de pessoas no mundo têm sofrido com eventos climáticos extremos e essa é uma amostra do que ainda poderá ocorrer se não agirmos”, declarou a secretária-executiva da Convenção, Patrícia Espinosa, na abertura da COP 23.

Com um importante capítulo iniciado no Brasil, a trajetória da ação climática global foi lembrada por Patrícia Espinosa. A secretária-executiva explicou que a Convenção foi criada na Rio 92, encontro mundial sobre meio ambiente realizado no Rio de Janeiro em 1992. Desde então, lembra ela, diversas medidas foram tomadas para a sustentabilidade e culminaram no Acordo de Paris, concluído em 2015. “Estamos indo da era da esperança para a era da implementação”, resumiu.

OCEANOS

O risco que as pequenas ilhas correm por conta do aumento dos níveis dos oceanos também está no centro das discussões da COP 23. Fiji, um país insular situado no Pacífico, está entre as nações ameaçadas pelo fenômeno e, por isso, chefiará os trabalhos que ocorrem em Bonn. “Nosso mundo está sendo pressionado pela mudança do clima e precisamos trabalhar juntos para identificar apoio para a ação climática”, afirmou o primeiro-ministro das Fiji, Frank Bainimarama, que será o presidente da COP 23.

Nas plenárias, as delegações de todo o mundo se dedicarão à construção do livro de regras para a implementação do Acordo de Paris. Essa regulamentação tem de ser concluída até 2018. O acordo fechado na capital francesa representa um esforço global para manter o aumento da temperatura média do planeta abaixo de 2ºC. Nesse contexto, cada país apresentou sua meta para fazer sua parte frente à mudança do clima. Considerada uma das mais ambiciosas, a meta brasileira é reduzir 37% das emissões de gases de efeito estufa até 2025, com indicativo de cortar 43% até 2030.

Acesse informações sobre a participação do MMA na COP 23

 


Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA)
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