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Defesa apoia combate ao fogo em Veadeiros

Reforço do governo federal foi anunciado nesta segunda em reunião sobre força-tarefa que atua no combate ao incêndio na unidade de conservação.

Publicado: Segunda, 23 Outubro 2017 20:30
Crédito: Ramilla Rodrigues/ICMBio Combate ao fogo: reforço Combate ao fogo: reforço

DA REDAÇÃO*

O ministro do Meio Ambiente, Marcelo Cruz, anunciou nesta segunda-feira (23/10), durante reunião sobre a força-tarefa que atua no combate aos incêndios no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO), que o Ministério da Defesa irá deslocar, a pedido do MMA, um avião Hércules C130, e um helicóptero para apoiar os trabalhos das equipes que estão na área. O Ministério da Justiça, o governo do Distrito Federal, e o governo de Goiás também reforçam o trabalho dos brigadistas. O fogo no parque persiste desde o dia 17, mesmo com o grande esforço de combate.

Ao todo, mais de 250 pessoas estão envolvidas na operação, que é conduzida no local pela Coordenação de Combate e Prevenção de Incêndios (Coin), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão federal gestor da unidade de conservação (UC). Até agora, 35 mil hectares (14,6%) foram atingidos. Este é o pior incêndio desde que o parque foi ampliado em julho deste ano.

Marcelo Cruz também informou que, diante das denúncias de que existiriam focos de incêndios criminosos, o ministério já solicitou ao governo de Goiás a presença da Política Militar Ambiental na região para investigar a origem do fogo. “Se for confirmado, precisaremos combater essas ações imediatamente”, disse.

“A situação no parque continua muito crítica, agravada pelas altas temperaturas e os ventos registrados nas últimas semanas”, afirmou o ministro. Mesmo assim, Marcelo Cruz ressaltou que o Ministério do Meio Ambiente está utilizando uma estrutura adequada e eficiente, que foi montada no segundo semestre do ano passado, quando Sarney Filho conseguiu recursos para garantir as ações do Ibama e do ICMBio no combate a incêndios e na fiscalização.

Os incêndios em áreas protegidas e áreas indígenas, segundo afirmou, contam como forte presença de brigadistas, equipamentos, transportes e aviões este ano, que estão atuando em vários estados. "Mesmo diante de um cenário climático extremamente adverso, conseguimos diminuir os incêndios em áreas protegidas", disse.

“Agora, com as nossas equipe e o apoio expressivo de outros órgãos estamos enfrentando uma situação gravíssima,  que esperamos resolver logo. Quero agradecer a todos que têm apoiado o nosso trabalho”, afirmou o ministro.

AÇÕES

Várias instituições estão envolvidas no combate. Além de brigadistas do ICMBio, do próprio parque e de outras unidades de conservação no país, participam dos trabalhos PrevFogo do Ibama, Grupo Ambientalista do Torto (GAT), Bombeiros de Goiás e do Distrito Federal, Polícia Rodoviária Federal e Prefeitura de Alto Paraíso. Centenas de voluntários estão em campo ou prestando apoio logístico à operação.

Além disso, cinco aviões-tanque (que lançam água sobre as chamas) e três helicópteros estavam mobilizados até ontem. O ICMBio também dispõe de equipamentos como turbo sopradores que otimizam o combate ao fogo. ”O engajamento da sociedade civil no apoio direto à proteção de toda a área da Chapada tem sido fundamental para combater os indêncios florestais”, afirmou o coordenador-geral de Proteção do ICMBio, Luiz Felipe de Luca.

As principais frentes de fogo se localizam perto do Córrego dos Ingleses, onde, se não tivesse combate, o incêndio teria ameaçado estruturas administrativas do parque e no Jardim de Maytreia, importante ponto turístico da região. O fogo atravessou a rodovia GO 239, que liga Alto Paraíso a São Jorge.

Incêndios ocorridos no final do período de seca são potencialmente perigosos para o meio ambiente. Por causa do acúmulo de vegetação seca, o fogo nesta época costuma ser mais intenso e mais difícil de controlar. Áreas sensíveis ao fogo, como matas de galeria e veredas, se atingidas pelo fogo, costumam causar grande mortalidade de fauna e flora.

Os incêndios também significam grande prejuízo para a sociedade, como danos à saúde (doenças de pele e respiratória) e impactam negativamente na economia das cidades, já que o turismo é a fonte de renda de grande parte dos cidadãos. O fogo não atinge só o parque, mas também propriedades rurais da região, principalmente ao causar danos estruturais e, assim, prejuízo financeiro a seus proprietários.
 

* Com informações do ICMBio.

 


Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA)
(61) 2028-1227/ 1311/ 1437
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