Brasília (DF) - O ecodesign, que trabalha com projetos que "imitam" o comportamento da natureza, pode ser usado nos assentamentos rurais e urbanos no Brasil, especialmente nas comunidades marginais. Esta foi uma das propostas apresentadas pelos participantes do Grupo de Trabalho sobre Ecodesign ? Planejando Projetos Sustentáveis durante o seminário Diálogos para um Brasil Sustentável, que se encerra nesta sexta-feira (15), em Brasília. Também foram feitas sugestões de fomento ao ecodesign, lixo zero e produção sustentável. Os técnicos contaram com a orientação do diretor da Fundação Zeri, o belga Gunter Pauli.
?Em um primeiro momento, a gente imagina que, ao término de um evento como esse, teremos propostas bem concretas e palpáveis para implantar amanhã. Isto é um sonho. Estes diálogos podem promover este tipo de discussão e trazer estas novas concepções ecológicas para a sociedade para gerar a médio e a longo prazos uma política sustentável?, avalia a relatora do grupo, Lara Lutzenberger, da Fundação Gaia, no Rio Grande do Sul. ?Novos encontros deverão ocorrer. Nos próximos, acho que todos os ministros deveriam participar das discussões, passando por uma ecoalfabetização. E também o empresariado brasileiro deveria participar mais?, sugere a ecologista.
A Fundação Gaia participa da nova Rede da Comunidade da Terra formada por quatro centos internacionais para promoção da sustentabilidade com programas educativos complementares. Também participam desta iniciativa para repensar o atual paradigma de desenvolvimento o Schumacher College, na Inglaterra, o Centro Vandana Shiva, na Índia, e o Centro da ambientalista Wangari, no Quênia.
Os Diálogos para um Brasil Sustentável são uma promoção do Ministério do Meio Ambiente em parceria com o físico e teórico de sistemas Fritjof Capra, o Instituto Ecoar e o Programa Brasil Sustentável e Democrático.
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