WALESKA BARBOSA
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, organiza a I Oficina de Monitoria do Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Ambientes Coralíneos - PAN Corais. Os encontros começaram nesta segunda-feira (02/10) e seguem até a sexta-feira (06/10), no Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Sudeste e Sul (Cepsul/ICMBio), em Itajaí-SC.
Os recifes de coral são ecossistemas considerados como o mais diverso habitat marinho do mundo. Uma em cada quatro espécies marinhas vive nos recifes de corais, incluindo 65% dos peixes. No Brasil, eles estão distribuídos em 3 mil km de costa, do Maranhão ao Sul da Bahia, representando as únicas formações recifais do Atlântico Sul Ocidental.
Para protegê-los, em 2016 o ICMBio instituiu o Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Ambientes Coralíneos, o PAN Corais (Portaria nº 19 de 9 de março de 2016).
Um ano depois, as ações do PAN estão sendo avaliadas na I Oficina de Monitoria, que tem como objetivo analisar o andamento das ações previstas no Plano e ainda debater linhas de ação para o Ano Internacional dos Recifes de Coral, em 2018. A celebração foi instituída pela Iniciativa Internacional dos Recifes de Coral (ICRI).
CAMPANHA
O Ministério do Meio Ambiente também é um dos articuladores do PAN e se comprometeu a contribuir para desenvolver ações que estimulem os turistas a visitarem as áreas com recifes de coral de forma a não impactar essas regiões. Entre as iniciativas, destaca-se a campanha Conduta Consciente em Ambientes Recifes.
“Desde 2007, o MMA vem fazendo ações em prol desse trabalho de conservação dos recifes de coral e para 2018 queremos divulgar projetos e informar a sociedade sobre a importância desses ambientes frágeis durante o Ano Internacional dos Recifes de Coral", diz a analista ambiental Paula Moraes Pereira, do Ministério do Meio Ambiente. "A reunião de Itajaí é de monitoria de um grupo pequeno que está acompanhando as ações de conservação desses ambientes. Conta com a participação de pesquisadores na área de recife de coral, de analistas e de gestores de unidades de conservação”, detalha.
De acordo com a portaria, o PAN deve ser monitorado anualmente para revisão e ajustes das ações, passar por uma avaliação intermediária prevista para o meio da vigência e uma avaliação final ao término do ciclo de gestão.
PLANO DE AÇÃO NACIONAL
O Plano de Ação Nacional para Conservação dos Ambientes Coralíneos (PAN Corais) contempla 52 espécies ameaçadas de extinção e tem objetivo geral de melhorar o estado de conservação dos ambientes coralíneos por meio da redução dos impactos antrópicos, ampliação da proteção e do conhecimento, com a promoção do uso sustentável e da justiça socioambiental.
Ele é composto por nove objetivos específicos, com as suas respectivas ações, cuja previsão de implementação está prevista para até 2021, com supervisão e monitoria anual desse processo.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA)
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