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Cururupu ganha Plano de Manejo

Entrega foi feita pelo ministro Sarney Filho, nesta sexta-feira (4/8), em visita à reserva extrativista marinha, no Maranhão.

Publicado: Sábado, 05 Agosto 2017 10:00
Crédito: Gilberto Soares/MMA Sarney Filho: valorização das reservas Sarney Filho: valorização das reservas

ELIANA LUCENA
Enviada especial a Cururupu

O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, assinou nessa sexta-feira (4/8), o Plano de Manejo da Reserva Extrativista Marinha de Cururupu, no Maranhão, que abrange 15 ilhas que fazem parte da unidade de conservação. “Em 1999, como ministro do Meio Ambiente, criei esta importante reserva marítima, a maior do país, com o objetivo de preservar uma área de grande importância para a pesca e para a sobrevivência de mais de 4 mil pessoas. Agora, com o Plano de Manejo,  vamos criar regras para  proteger as espécies da sobrepesca e apoiar as comunidades com projetos de desenvolvimento sustentável”, afirmou o ministro.

Sarney Filho anunciou que na próxima semana o Ministério do Meio Ambiente irá lançar o Plano Nacional de Sustentabilidade nas Reservas Extrativistas, e que o projeto piloto será lançado  na Ilha  de Guajerutiua, onde foi assinado o Plano de Manejo.

“Precisamos valorizar as reservas extrativistas, que ao contrário das unidades de conservação, como os parque nacionais, permitem a execução de atividades  econômicas sustentáveis”,  e assim estaremos valorizando os serviços ambientais”, defendeu o ministro.

A cerimônia contou com moradores das várias ilhas da reserva de Cururupu e de dirigentes da ONG internacional RARE, que há dois anos desenvolve um trabalho na ilha de Guajerutiua, denominado “Pesca para Sempre – ciência, capacitação e mobilização", voltado para a proteção da pescada amarela, um dos mais consumidos no estado.

De  acordo com o diretor da RARE no Brasil, Luís Lima, além da pesca em excesso, a bexiga natatória da pescada tem obtido grande valor comercial no mercado chinês, que chega a oferecer até 900 reais por quilo do produto seco para a fabricação de cosmético e de cola cirúrgica.

Representantes dos pescadores entregaram ao ministro um abaixo assinado pedindo a instalação de energia eólica e solar na ilha e também o estabelecimento do defeso da pescada amarela. Os próprios pescadores se anteciparam ao defeso e já identificaram nove poços de procriação da espécie e começaram um rodízio para proteger o peixe. As crianças das escolas da Resex fizeram um apelo ao ministro para que  as ilhas passem a contar com escolas de segundo grau.

 

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA): (61) 2028-1227

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