LUCAS TOLENTINO
A articulação dos responsáveis pelo Programa Água Doce (PAD) segue pelo semiárido brasileiro. Nesta quarta-feira (26/04), gestores locais e do governo federal reuniram-se, em Salvador, para discutir a política que garante o acesso à água de boa qualidade para comunidades da Bahia. O encontro é parte de uma série de eventos que vêm ocorrendo desde março nos estados atendidos pelo programa, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Ao todo, 150 pessoas participaram do encontro da Bahia para debater as perspectivas e a gestão dos sistemas de dessalinização que garantem o abastecimento das comunidades difusas do estado. O evento reuniu lideranças locais, prefeitos e integrantes do governo estadual e federal. “O encontro trouxe testemunhos dos atendidos e foi muito positivo para envolver todos no processo”, avaliou o diretor de Revitalização de Bacias Hidrográficas e Acesso à Água e coordenador nacional do PAD, Renato Saraiva Ferreira.
GESTÃO COMPARTILHADA
O Água Doce em solo baiano tem, hoje, potencial para atender 58 mil pessoas. O convênio foi firmado em 2012 pelo MMA com o Governo da Bahia, por meio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema). A Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb) é a executora do programa no estado. Até agora, já foram implantados 145 sistemas de dessalinização que fazem o aproveitamento sustentável de águas subterrâneas da região.
O investimento total do PAD na Bahia será de R$ 61,8 milhões, dos quais R$ 55,6 milhões são provenientes do MMA e R$ 6,1 milhões correspondem à contrapartida do estado. A meta engloba a implantação, recuperação e gestão de 385 sistemas no semiárido baiano, com potencial de atender 150 mil pessoas. “O fim das obras é só começo. Para manter os sistemas funcionando, é preciso trabalhar a gestão compartilhada”, destacou Renato.
O PROGRAMA
O Programa Água Doce (PAD) é uma ação do governo federal, coordenada pelo MMA em parceria com diversas instituições federais, estaduais, municipais e sociedade civil. O objetivo é estabelecer uma política pública permanente de acesso à água de boa qualidade para o consumo humano, incorporando cuidados técnicos, ambientais e sociais na gestão dos sistemas de dessalinização em comunidades do semiárido brasileiro. O programa conta com uma rede de cerca de 200 instituições, que envolvem 10 estados e parceiros federais.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA): (61) 2028-1227/ 1311/ 1437
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