O Projeto de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, terá um espaço de destaque no 5º Congresso Mundial de Parques, que acontece entre 8 e 17 de setembro em Durban, na África do Sul.
O Programa do Governo Brasileiro, lançado no ano passado na Rio+10, em Joanesburgo, é considerado o mais avançado do mundo, prevendo proteger, em 10 anos, 12% do bioma da Amazônia, o que representa 3,6% das florestas tropicais do mundo. A organização do Congresso reservou um seminário exclusivamente para a apresentação do projeto e do lançamento do Guia de Parques Nacionais Brasileiros.
O objetivo do Arpa é criar unidades de conservação na Amazônia, visando a proteção do bioma. Para a fase de implantação, os primeiros quatro anos, o projeto vai receber US$ 81,5 milhões do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), do Instituto Alemão para Reconstrução (KfW), do WWF e do governo brasileiro. No primeiro ano, o Arpa já criou o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque (foto), no Amapá, o maior do mundo, que, sozinho, protege 1% da Floresta Amazônica.
O Congresso Mundial de Parques acontece a cada 10 anos e é considerado o maior fórum global sobre unidades de conservação.
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