DA REDAÇÃO
O governo federal deu mais um passo na construção da estratégia nacional de implementação da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil ao Acordo de Paris, pacto para conter o aquecimento do planeta. Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Grupo Executivo sobre Mudança do Clima (GEx) realizou nesta terça-feira (11/04) reunião para discutir ações com foco em garantir o alcance das metas brasileiras de corte de emissões.
Todos os órgãos federais ligados ao tema participaram do encontro. Na ocasião, foram apresentadas as iniciativas do governo federal com potencial de contribuir para a elaboração da estratégia. “O objetivo é articular todos os ministérios para apresentar a visão do governo sobre o tema”, afirmou o secretário de Mudança do Clima e Florestas do MMA, Everton Lucero.
FORTALECIMENTO
A assessora técnica de Políticas em Mudança do Clima do MMA, Alexandra Maciel, destacou a importância do GEx para o fortalecimento do diálogo com os setores do governo envolvidos com e tema e lembrou que, no contexto do Acordo de Paris, o Brasil submeteu a visão de como contribuirá globalmente para a redução das emissões. “Agora temos que discutir como vamos alcançar esses objetivos”, explicou Alexandra.
Com o avanço dos trabalhos do GEx, um documento preliminar com a visão governamental sobre o tema será levado para discussão no Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC), que representa a sociedade civil e também conduz reuniões periódicas sobre a construção da estratégia nacional de implementação da NDC.
O ACORDO DE PARIS
A Estratégia Nacional que está em construção será usada pelo Brasil para atingir o compromisso assumido no contexto do Acordo de Paris, um pacto em que cada país se compromete a fazer sua parte para frear o aquecimento do planeta. A meta de cada nação é chamada de NDC. Juntas, elas precisam conter a mudança do clima e os prejuízos associados como secas e enchentes.
Considerada uma das mais ambiciosas, a meta brasileira engloba todo o conjunto da economia. O objetivo é reduzir as emissões de carbono em 37% até 2025 com indicativo de cortar 43%, até 2030 – ambos em referência a 2005. Para isso, o país propõe, entre outras coisas, restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas e alcançar a participação estimada de 45% de energias renováveis na matriz energética.
Reunião do GEx nesta terça-feira (Foto: Renata Meliga/MMA)
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