PAULENIR CONSTÂNCIO
Começou nessa terça-feira (28/03) e vai até a próxima quinta-feira (30/03), em Brasília, o I Encontro de Experiências e Aprendizados do Programa de Pequenos Projetos Ecossociais (PPP-Ecos) na Amazônia. O evento reúne representantes de 77 comunidades do Tocantins, Maranhão e Mato Grosso, beneficiadas com projetos financiados pelo Fundo Amazônia, Ministério do Meio Ambiente, BNDES e a organização não governamental Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN).
A ideia é avaliar com lideranças comunitárias e associações os resultados do PPP-Ecos, primeiro projeto voltado para pequenas comunidades a ser concluindo com recursos do Fundo Amazônia. Os investimentos diretos somam R$ 12 milhões, aplicados em 88 projetos em 72 municípios dos três estados, e beneficiaram 3,4 mil famílias de comunidades tradicionais, pequenos agricultores e assentados do Incra.
A secretária de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Juliana Simões, representou o ministro Sarney Filho no encontro. Para ela “esse modelo de projetos tem um impacto positivo junto às comunidades, tanto na geração de trabalho e renda e na melhoria da qualidade de vida das pessoas que vivem na floresta, quanto na conservação do meio ambiente”. Ela ressalta que a iniciativa agrega valor aos produtos da sociobiodiversidade e conhecimento para a sua conservação.
A valorização dos produtos, a diversificação de mercados na escala territorial alcançada pelo Instituto Sociedade, População e Natureza levou o BNDES a promover a troca de experiências entre os participantes. A ONG realizou os PPP-Ecos em parceria com o MMA e com monitoramento do BNDES. André Ferro, representante da instituição financeira, classificou o evento como “uma oportunidade de avaliar o alcance desse tipo de iniciativa e avançar no sentido de associar melhoria da qualidade de vida e preservação do meio ambiente.”
Fábio Vaz, dirigente do Instituto, destacou que além dos resultados concretos atingidos pelo projeto, os PPP-Ecos levaram capacitação às famílias e mostraram os caminhos para o acesso dessas populações aos seus direitos sociais. Comunidades de 15 a 500 pessoas aprenderam como ter acesso aos recursos e como apresentar projetos socioambientais. “O foco é a sustentabilidade e a recuperação de áreas degradadas”, explicou.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA): (61) 2028-1227
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