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Oficina debate regularização no São Francisco

Técnicos avaliam modelagem de identificação das áreas pertencentes à União ocupadas por comunidades tradicionais.

Publicado: Terça, 06 Dezembro 2016 17:00
Crédito: Banco de Imagens/ANA Bacia Hidrográfica do São Francisco Bacia Hidrográfica do São Francisco

PAULENIR CONSTÂNCIO

A regularização fundiária e ambiental dos ribeirinhos e agricultores familiares que ocupam terras da União na bacia do São Francisco poderá se tornar realidade. Termina nesta terça-feira (06/12), em Belo Horizonte, reunião para avaliar os resultados da identificação de áreas reconhecidamente pertencentes à união na região em uso pelas populações tradicionais e agricultores familiares. 

 “É o primeiro passo para o desenvolvimento de ações conjuntas entre o Ministério e a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) voltadas para a destinação e gestão ambiental desses territórios”, explica Alan Milhomens, representante da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvido Rural Sustentável do MMA. As áreas, definidas como “indubitáveis”, onde não há conflito sobre a propriedade do União, são ocupadas por pescadores artesanais, comunidades tradicionais e agricultores familiares. 

SEGURANÇA JURÍDICA

A regularização é feita pela SPU através de Concessão Real Direito de Uso, que pode ser individual ou coletiva, dependendo do caso. Juliana Simões, secretária de Extrativismo e Desenvolvido Rural Sustentável do MMA, esclarece que a medida leva segurança jurídica aos que ocupam a terra e nela vivem e trabalham, além de contribuir para viabilizar as ações previstas nas políticas públicas de meio ambiente, como manutenção das áreas de preservação ambiental (APP).  

A proposta inova, ao incorporar o conceito de bacia hidrográfica à gestão territorial. Para Juliana Simões, a regularização deve permitir com que os territórios sejam trabalhados sob o ponto de vista da paisagem, corredores ecológicos, corredores de fauna, paisagem agrícola, todos integrados. “Esses dados cruzados com o CAR e outros instrumentos ajudam a dar maior eficiência às políticas ambientais em termos de conservação dos territórios”, explica.  Segundo Juliana, as populações envolvidas passam a atuar como verdadeiros agentes ambientais, ajudando na conservação da paisagem. 

Realizado em parceria com a GIZ, cooperação técnica alemã, a primeira fase das oficinas conta com a participação dos técnicos do Ministério do Meio Ambiente, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), além de instituições de meio ambiente e regularização fundiária de Minas Gerais e da Bahia. A segunda fase será em Porto Velho, Rondônia, nos dias 08 e 09, voltada para os territórios na Amazônia. A partir dessas oficinas serão realizados levantamento de dados em campo para validação das informações apresentadas na modelagem.

 

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA): (61) 2027-1227

 

 

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