Atualizada em 18 de novembro em 2016 - 19h
DA REDAÇÃO
O chefe da delegação brasileira na Conferência das Partes sobre Mudança do Clima (COP 22), ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, reuniu-se nesta sexta-feira (18/11), em Marrakech, com o negociador chefe da delegação brasileira, embaixador José Antônio Marcondes, e assessores, para fazer uma avaliação preliminar das discussões na Conferência.
Segundo o documento, divulgado no final do dia, enquanto a COP 21 pode ser descrita como um “ponto de chegada” que finalizou um processo negociador ao adotar o Acordo de Paris, a COP 22 constitui um “ponto de partida”, cujo foco é a definição do chamado "livro de regras" para a implementação das obrigações assumidas pelos países signatários do Acordo.
Confira aqui a íntegra do documento
O Brasil participou da COP com 271 delegados, 87 ligados ao governo, sendo 16 parlamentares, e 184 da sociedade civil (Academia, entidades privadas e organizações não governamentais).
Segundo o ministro Sarney Filho ressaltou em suas intervenções, o Acordo de Paris é irreversível e é necessário acelerar os trabalhos para sua plena implementação. Em pronunciamento na abertura do segmento de alto nível da COP 22, ele afirmou que o Brasil está preparado para cumprir seus compromissos e que, com instrumentos financeiros e de investimento adequados, pretende atingir seus objetivos antes dos prazos estabelecidos.
As negociações sobre metas de financiamento de longo prazo conclamaram os países desenvolvidos a ampliarem seu nível de financiamento, com um “mapa do caminho” que demonstre como se chegará ao objetivo dos 100 bilhões de dólares anuais em 2020.
SAIBA MAIS
A conferência teve início no dia 7 de novembro e termina nesta sexta-feira (18/11). Tem o objetivo de regulamentar os detalhes acerca do Acordo de Paris. Esse pacto representa um esforço de mais de 190 países para conter as emissões de gases de efeito estufa e, com isso, limitar o aumento da temperatura média global a bem abaixo de 2ºC.
Para isso, cada país apresentou metas voluntárias para implementação em seus próprios territórios. Considerada uma das mais ambiciosas, a meta brasileira é reduzir em 37% as emissões até 2025, com indicativo de chegar a 43% em 2030. Ambas com base nos níveis registrados em 2005.
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