DA REDAÇÃO
A campanha pela criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul mobilizou governos e organizações mundiais durante o Congresso Mundial de Conservação, que acontece no Havaí até 10 de setembro. O evento é organizado pela União Internacional para Conservação da Natureza (UICN) a cada quatro anos e reúne as maiores iniciativas do mundo de conservação. Nesta 25ª edição conta com a participação de 9.759 pessoas.
A campanha pela criação do santuário foi lançada durante as Olimpíadas Rio 2016 pelo ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho. E agora foi apresentada aos participantes do Congresso Mundial de Conservação. Como resultado dessa ação do Ministério do Meio Ambiente, uma moção de apoio à criação do santuário será apresentada à plenária do Congresso no Havaí.
Entre os participantes da agenda brasileira estavam o secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, José Pedro de Oliveira Costa, a chefe da Comissão de Espécies da UICN, Jane Smart, o diretor sênior da Conservação Internacional, Russ Mittermeier, a diretora da Humane Society International, Rebecca Regnery, a coordenadora científica da Agência de Parques do Gabão, Flore Koumba Pambo, e o diretor de Oceanos do Greenpeace, John Hocevar.
IMPACTO GLOBAL
O evento inaugurou as atividades no Pavilhão de Espécies. “Começamos com um assunto de impacto global”, afirmou Jane Smart. “Estamos diante de um desafio. A criação de uma área de 40 milhões de hectares de conservação é muito importante”, disse Russ MIttermier.
Rebeca Regnery pediu o engajamento de todas as organizações e pessoas pela proteção das baleias, instigando a todos a fazerem um gesto representando a cauda de uma baleia com as mãos. John Hocevar chamou a atenção para que as organizações foquem esforços em pressionar países contrários a mudar seu voto durante a votação do santuário na reunião da Comissão Internacional Baleeira (CIB).
O secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, José Pedro de Oliveira Costa, enalteceu a ação conjunta dos cinco países e enfatizou que os esforços pela criação do santuário devem ser feitos em três frentes: diplomática, que está sendo feita formalmente entre os governos dos países; científica, que já foi vencida com a aprovação da proposta pelo comitê científico da CIB em junho deste ano; e opinião pública, que deve suplantar as ações governamentais e ser alavancada pelas organizações da sociedade civil. "É hora da sociedade requerer a seus representantes que votem sim pelo santuário", arrematou José Pedro.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA): (61) 2028-1227
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