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Banco Mundial apoiará projetos no Cerrado

Com foco no Cadastro Ambiental Rural, parceria discutida com o ministro Sarney Filho nesta terça-feira abrangerá 11 estados do bioma.

Publicado: Terça, 14 Junho 2016 19:30
Crédito: Gilberto Sorares/MMA Sarney Filho e Raiser: parceria Sarney Filho e Raiser: parceria

DA REDAÇÃO

Nesta terça-feira (14/06), o ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, recebeu o diretor do Banco Mundial, Martin Raiser, para alinhar os projetos ambientais em andamento no Brasil apoiados pelo banco. Um novo projeto, ainda em elaboração, sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR) em 11 estados do bioma Cerrado foi mencionado pelo Banco Mundial.

“Acho importantíssimo priorizar o Cerrado, atualmente o bioma mais ameaçado pelo desmatamento”, afirmou Sarney Filho. O ministro reforçou a necessidade de se fazer a validação do CAR após a inscrição dos imóveis rurais no sistema.

AGENDA CLIMA

O Banco Mundial destacou a forte parceria com o MMA e apontou as prioridades em questões tocantes ao licenciamento ambiental e à mudança do clima.

O ministro enfatizou que o Brasil tem sido protagonista em ações para enfrentar a mudança do clima e afirmou que a política que vem sendo adotada será continuada. “Meu ponto de vista é que, sem precisar alterar formalmente as metas, podemos fazer mais e reduzir os prazos para o cumprimento das metas”, disse.

POLÍTICA AMBIENTAL

Durante a audiência, Sarney Filho lembrou a sua primeira gestão à frente do MMA, “na virada do século”, durante o governo Fernando Henrique Cardoso. “Quando assumi, ainda não existia um política ambiental consolidada, nem um MMA formado”, disse. Segundo ele, na época, o desmatamento e as queimadas estavam fora de controle e o Brasil na mira das ONGs internacionais.

“Meus objetivos foram criar uma política de desenvolvimento sustentável, consolidar novas secretarias e consolidar marcos legais, como a criação da Agência Nacional de Águas (ANA) e a Lei de Crimes Ambientais”, lembrou o ministro. “Foi um período de aprendizagem”.

De lá para cá, outros problemas surgiram, segundo ele. “O segmento do agronegócio tem forçado retrocessos no Congresso em relação à legislação ambiental, como foi o caso do novo Código Florestal que prejudicou muito as áreas de preservação permanente”, disse. “Porém, isso é passado. Temos que ver o que houve de positivo nas mudanças no novo código: por um lado, a flexibilização e anistia foram pontos negativos, já o CAR é um dos instrumentos mais importantes que temos no MMA”, destacou.

O ministro informou, ainda, que um novo encontro técnico será marcado em breve para discutir detalhes do projeto do Banco Mundial para apoiar a implementação do CAR no Cerrado.

Participaram da reunião o secretário a ser nomeado para a Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental (SMCQ), Everton Lucero, o assessor internacional do MMA, Fernando Coimbra, o secretário-executivo do MMA, Marcelo Cruz, o coordenador de Operações Setoriais e Desenvolvimento Sustentável do Banco Mundial, Christophe de Gouvello, e a especialista ambiental Bernadete Lange, também do Banco Mundial.


 

Assessoria de comunicação Social (Ascom/MMA): (61) 2028-1227

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