Meio Ambiente

LETÍCIA VERDI

Em visita ao Parque Nacional Serra da Capivara, no Piauí, o ministro Sarney Filho reiterou a parceria entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham) na cogestão do parque. O objetivo é aprimorar essa parceria, com a participação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do estado do Piauí, estimulando o uso público do parque, que é uma Unidade de Conservação (UC).

No município de São Raimundo Nonato, o ministro reuniu-se com a arqueóloga Niède Guidon, diretora da Fumdham, instituição criada por ela em 1986. A pesquisadora e sua equipe descobriram mais de 1,3 mil sítios arqueológicos com pinturas rupestres e centenas de fósseis pré-históricos na região, importante para a história da humanidade.

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Durante a reunião com Niède Guidon, Sarney Filho fez recomendações estratégicas de alternativas de sustentabilidade para o parque e seus sítios arqueológicos, como o estímulo ao turismo, fonte de geração de emprego e renda.

Além disso, o ministro afirmou que buscará implementar, com a maior rapidez possível, o plano de manejo da UC, que garante a manutenção e a preservação do patrimônio histórico, ambiental e cultural do Parque Nacional da Serra da Capivara.

O presidente a ser nomeado para o ICMBio, Rômulo Mello, participou da visita, ao lado de pesquisadores e técnicos do Ibama.

O PARQUE

Criado em 1979, o Parque Nacional Serra da Capivara ocupa uma área de 129 mil hectares nos municípios de São Raimundo Nonato, João Costa, Brejo do Piauí e Coronel José Dias (PI). Abriga os mais antigos vestígios da ocupação do homem na América do Sul. São mais de 30 mil pinturas rupestres, catalogadas em cerca de 1,3 mil sítios arqueológicos, o que o levou a ser reconhecido como Patrimônio Mundial, na categoria cultural, em 1991, e declarado Patrimônio Nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 1993.

Em 1978, foi criada a missão francesa permanente do Piauí, que está sob a coordenação do Ministério das Relações Exteriores francês, até hoje.

O ICMBio, autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, é responsável pela gestão do parque.

 
Edição: Alethea Muniz

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