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MMA fortalece mercado agroextrativista

Comercialização de produtos da sociobiodiversidade está entre os temas em debate na oficina sobre Arranjos Produtivos Locais (APLs).

Publicado: Segunda, 02 Maio 2016 17:00
Crédito: Letícia Verdi/MMA Participantes da oficina: intercâmbio Participantes da oficina: intercâmbio

MARTA MORAES

A comercialização de produtos da sociobiodiversidade promove o modo de vida das comunidades tradicionais e a conservação ambiental. Para fortalecer essas comunidades, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) realiza, hoje e amanhã (2 e 3/5), em Brasília, uma oficina de intercâmbio de experiência sobre Arranjos Produtivos Locais (APLs) de produtos da sociobiodiversidade.

A ideia é promover o diálogo e a troca de experiências entre organizações socioprodutivas sobre acesso à biodiversidade e gestão de territórios, extrativismo sustentável, tecnologias sociais, acesso a mercados diferenciados e articulações políticas públicas. Participam do evento cerca de 50 pessoas, representantes de organizações de todas as regiões do Brasil.

Durante a abertura da oficina, o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural do MMA (SEDR), Carlos Guedes de Guedes, lembrou a importância que o intercâmbio tem para fomentar novas estratégias de inserção dos produtos da sociobiodiversidade no mercado. “Entre outros pontos, vamos discutir nesse encontro quais os pontos que devem ser melhorados na implementação de políticas públicas para a promoção de APLs de produtos da sociobiodiversidade”, lembrou ele.

BOAS PRÁTICAS

Juliana Simões, diretora do Departamento de Extrativismo do MMA, destacou que a oficina vai promover uma importante troca sobre boas práticas e iniciativas interessantes entre as APLs que receberam apoio do MMA, por meio do Programa de Apoio ao Agroextrativismo e aos Povos e Comunidades Tradicionais, e outras que não foram contempladas. “O intuito é ver como fortalecemos e avançamos com esses arranjos locais”, afirmou.

Ela lembrou ainda que a gerência de Agroextrativismo do MMA contratou, no âmbito do Projeto, uma consultoria que visa construir elementos para a avaliação de aspectos relevantes das ações implementadas pelos projetos de APLs e do Plano Nacional para a Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade (PNPSB).

Segundo a consultora Jaqueline Evangelista, o programa foi muito vitorioso pois conseguiu organizar as associações, trabalhar o cooperativismo e o fortalecer a questão da gestão. “Mas tem que dar uns passos à frente em relação à infraestrutura”, ressaltou Jaqueline.

A diretora de extrativismo destacou ainda  a maior dificuldade que as associações possuem é em se adequar às regras de vigilância sanitária. “Enquanto governo, essa discussão da oficina nos ajudará a compreender quais são os limites dos APLs na transformação e adequação para agroindústria e como podemos apoiar nessa parte de infraestrutura, gerando qualidade de vida e melhores condições de trabalho para essas comunidades”, afirmou Juliana. “Está prevista uma chamada pelo Fundo Amazônia para APLs e, nessa chamada, vamos incluir a questão da infraestrutura e um percentual para produtos da sociobiodiversidade”, concluiu Juliana.

SOBRE O PROJETO

O Programa de Apoio ao Agroextrativismo e aos Povos e Comunidades Tradicionais, como instrumento de Cooperação Técnica, exerce fundamental apoio ao desenvolvimento de Políticas Públicas de Meio Ambiente e Inclusão Social, Política, Econômica e Cultural e relacionadas à utilização dos ativos ambientais em favor dos povos e comunidades tradicionais, com fim de manter e valorizar suas práticas e saberes, assegurar seus direitos decorrentes, inclusive sua segurança alimentar; gerando renda e promovendo a melhoria de sua qualidade de vida e do ambiente em que vivem.

 

Edição: Alethea Muniz
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA): (61) 2028-1221

 

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